El médico y el periodista: discursos repetidos para construir cuerpos activos

Autores/as

  • Jeferson Bertolini Universidade Federal de São Carlos

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.160765

Palabras clave:

Medicina, Periodismo, Cuerpo

Resumen

Este artículo presenta resultados de investigación sobre el discurso a favor de la vida en un programa de TV sobre salud y bienestar. Se analiza la cuestión bajo la perspectiva del biopoder (técnica de poder que busca producir cuerpos económicamente activos). El estudio tuvo como objetivo mostrar que conductores y reporteros de esos programas amplifican el efecto del biopoder porque, primero, el mensaje relativo al cuerpo activo es dicho por los médicos, operadores del biopoder; y, después, repetido por los comunicadores, que suelen tener respaldo popular. La investigación articula análisis de contenido y observación participante. Y concluye que, al asumir como suyo el discurso médico, el periodista amplifica el poder del mensaje biopolítico y acaba por colaborar con el proyecto del biopoder de construir cuerpos económicamente activos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Jeferson Bertolini, Universidade Federal de São Carlos

    Doutor em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Jornalismo pela UFSC, bacharel em Comunicação Social: Jornalismo pela Universidade do Vale do Itajaí (Univali).

Referencias

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Lisboa: Edições 70, 2010.

BREED, Warren. Social control in the newsroom: a functional analysis. Social Forces, Oxford, v. 33, n. 4, p. 326-335, 1955.

CUPANI, Alberto. Filosofia da tecnologia. Florianópolis: Editora UFSC, 2014.

DEFLEUR, Melvin; BALL-ROKEACH, Sandra. Teorias da Comunicação de massa. Tradução de Otávio Alves Velho. Rio de Janeiro: Zahar, 1993.

FARHI NETO, Leon. Biopolíticas: as formulações de Foucault. Florianópolis: Cidade Futura, 2010.

FEARING, Franklin. A comunicação humana. In: COHN, Gabriel (org.). Comunicação e indústria cultural. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. p. 56-82.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Tradução de Maria Thereza da Costa e J. A. Guilhon Albuquerque. 22. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2012.

FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Tradução de Roberto Machado. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. São Paulo: Círculo do Livro, 1999.

HABERMAS, Jürgen. Comunicação, opinião pública e poder. In: COHN, Gabriel (org.). Comunicação e indústria cultural. 4. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1978. p. 187-200.

MEDINA, Cremilda de Araújo. Notícia, um produto à venda: jornalismo na sociedade urbana e industrial. São Paulo: Summus, 1978.

MINAYO, Maria Cecília de Souza. Disciplinaridade, interdisciplinaridade e complexidade. Emancipação, Ponta Grossa, v. 10, n. 2, p. 435-442, 2010.

PEIRCE, Charles Sanders. Escritos coligidos. Tradução de Armando Mora D´Oliveira e Sérgio Pomerancblum. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

POMBO, Olga. Epistemologia da Interdisciplinaridade. In: COLÓQUIO INTERDISCIPLINARIDADE, HUMANISMO E UNIVERSIDADE, 1., 2007, Porto. Anais […], Porto: Universidade do Porto, 2007. p. 1-29.

POSTMAN, Neil. Tecnopólio: a rendição da cultura à tecnologia. São Paulo: Nobel, 1994.

RESTREPO, Eduardo. Técnicas etnográficas. [S. l.: s. n.], 2010. Disponível em: https://bit.ly/2RORchc. Acesso em: 23 jan. 2020.

Publicado

2019-12-30

Cómo citar

Bertolini, J. (2019). El médico y el periodista: discursos repetidos para construir cuerpos activos. Revista Extraprensa, 13(1), 262-276. https://doi.org/10.11606/extraprensa2019.160765