Etnomedia indígena como narrativa de resistencias

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2021.185427

Palabras clave:

Etnomedia indígena, Pueblo Terena, Decolonialidad

Resumen

Este artículo, desde una investigación bibliográfica en el campo de la comunicación decolonial con prácticas de etnomedias indígenas y el análisis de la imagen de los productos audiovisuales, pretende contribuir a las discusiones de las producciones del propio pueblo Terena en Mato Grosso do Sul (Brasil) y su papel frente a las estrategias de hacer sus cuerpos invisibles en el estado. El texto trae notas de las provocaciones planteadas por la película “Primeira Cavalgada Indígena – Grito de dos Excluídos”, del director Angelo Terena, quien trabaja con el audiovisual desde los 15 años al crear imágenes autónomas sobre su gente. La película muestra las demandas de la comunidad en el día del “descubrimiento de Brasil” a través de una manifestación en la carretera que permite acceder al pueblo, reuniendo a niños, jóvenes y ancianos.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Vinicius Guedes Pereira de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso

    Docente no curso de Jornalismo e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Doutor em Comunicação pela Universidade Paulista (Unip). Vice-líder do grupo de pesquisa Ciclo da UFMT. Membro do grupo de pesquisas Alterjor da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). Fotógrafo, jornalista e cofundador do coletivo Jornalistas Livres e da MediaQuatro.

  • Raylson Chaves Costa, Universidade Federal de Mato Grosso

    Mestrando no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMT. Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Realizador de audiovisual e integrante do Ciclo-UFMT.

Referencias

ALVARES, Alberto. Da aldeia ao cinema: o encontro da imagem com a história. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Formação Intercultural para Educadores Indígenas) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2018.

AMADO, Luiz Henrique Eloy. Vukápanavo – o despertar do povo Terena para os seus direitos: movimento indígena e confronto político. 2019. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.

BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre fotografia. Tradução de Júlio Castañon Guimarães. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984.

BRASIL, André. Bicicletas de Nhanderu: lascas do extracampo. DEVIRES, Belo Horizonte, v. 9, n. 1, p. 98-117, 2012.

CARNEIRO, Raquel Gomes. Sujeitos comunicacionais indígenas e processos etnocomunicacionais: a etnomídia cidadã da Rádio Yandê. 2019. Dissertação (Mestrado em Ciências da Comunicação) – Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, 2019.

DELGADO, Paulo Sergio; JESUS, Naine Terena (org.). Povos indígenas no Brasil: perspectiva no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual. Curitiba: Brazil Publishing, 2018.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

GALACHE, Gilmar. Koxunakoti itukeovo yoko kixovoku, fortalecimento do jeito de ser terena: o audiovisual com autonomia. 2017. Dissertação (Mestrado Profissional em Sustentabilidade junto a Povos e Territórios Tradicionais) – Universidade de Brasília, Brasília, 2017.

GROSFOGUEL, Ramón. Del “extractivismo económico” al “extractivismo epistémico” y al “extractivismo ontológico”: una forma destructiva de conocer, ser y estar en el mundo. Tabula Rasa, Bogotá, v. 24, p. 123-143, 2016.

JESUS, Naine Terena; MOREIRA, Benedito Diélcio. Comunicação e cultura: dimensão pedagógica das narrativas indígenas em audiovisual. In: DELGADO, Paulo Sergio; JESUS, Naine Terena (org.). Povos indígenas no Brasil: perspectiva no fortalecimento de lutas e combate ao preconceito por meio do audiovisual. Curitiba: Brazil Publishing, 2018. p. 81-98.

JOLY, Martine. Introdução à análise da imagem. Tradução de Marina Appenzeller. 11. ed. Campinas: Papirus:, 2007.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MACHADO, Renata. Yandê, Etnomídia indígena e educação. Revista Cátedra Digital, Rio de Janeiro, v. 4, n. 5, 2018.

MALDONALDO-TORRES, Nelson. A topologia do Ser e a geopolítica do conhecimento. Modernidade, império e colonialidade. Revista Crítica de Ciências Sociais, Coimbra, n. 80, p. 71-114, 2008.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistêmica: A opção descolonial e o significado de identidade em política. Tradução de Ângela Lopes Norte. Cadernos de literatura UFF, Niterói, n. 34, p. 287-324, 2008.

PRIMEIRA Cavalgada Indígena – Grito dos Excluídos. Realizador Jhony Angelo Faustino. [S. l.: s. n.], 2019. 1 vídeo (2 min) Disponível em: https://bit.ly/3zXeIg7. Acesso em: 23 fev. 2021.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. p. 227-278.

SILVA, Janssen Felipe da; ALMEIDA, Eliene Amorim de. Abya Yala como território epistêmico: pensamento decolonial como perspectiva teórica. Interritórios, Recife, v. 1, n. 1, p. 42-64, 2015.

TERENA, Naine. Lentes ativistas e a arte indígena. Zum, São Paulo, 3 dez. 2019. Disponível em: https://bit.ly/3uz5R3d. Acesso em: 1 fev. 2021.

TORRICO, Erick. Decolonizar la comunicación. In: CONGRESO INTERNACIONAL COMUNICACIÓN, DECOLONIZACIÓN Y BUEN VIVIR, 1., 2015, Quito. Anais […]. Quito: Ciespal, 2015.

TORRICO, Erick. Para uma comunicação ex-cêntrica. MATRIZes, São Paulo, v. 13, n. 3, p. 89-107, 2019.

Publicado

2021-11-23

Cómo citar

Souza, V. G. P. de, & Costa, R. C. . (2021). Etnomedia indígena como narrativa de resistencias. Revista Extraprensa, 14(2), 438-451. https://doi.org/10.11606/extraprensa2021.185427