Perspectivas negras que enuncian voces y educan: feminismo hip-hop, las políticas de sobrevivencia y empoderamiento en la favela

Autores/as

  • Cristiane Correia Dias Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

DOI:

https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.193404

Palabras clave:

Hip-Hop feminism, Hip-Hop pedagogy, Black women’s thought, Favela woman, Anti-racist education

Resumen

Ante las dificultades encontradas en el sistema educativo actual, lanzaremos las semillas de un nuevo futuro, destacando las potencialidades de una educación viva, entre vida, arte y conocimiento, presente en la favela, como cuerpo-territorio que ha sido reconfigurada por el movimiento de mujeres jóvenes y sus nuevos lenguajes. Hip-Hop (EEUU), Funk (Brazil) y Slam (EEUU) son movimientos socioculturales, políticos y educativos que han contribuido al movimiento refavela. La idea es decodificar la gramática de estos movimientos, proponiendo una lectura de estos nuevos tiempos para aportar un nuevo léxico (Cf. SILVA, 2018), desde la lucha de las mujeres negras ante la transmutación histórica y la opresión sexual a través del arte, para analizar hasta qué punto la búsqueda emancipada de la voz, con sus dinámicas y matices, subvierte el modus operandi actual, que se imbrica en la intersección entre las políticas de supervivencia, autodefinición y políticas de empoderamiento.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Biografía del autor/a

  • Cristiane Correia Dias, Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas

    Ante las dificultades encontradas en el sistema educativo actual, lanzaremos las
    semillas de un nuevo futuro, destacando las potencialidades de una educación
    viva, entre vida, arte y conocimiento, presente en la favela, como cuerpoterritorio
    que ha sido reconfigurada por el movimiento de mujeres jóvenes y sus
    nuevos lenguajes. Hip-Hop (EEUU), Funk (Brazil) y Slam (EEUU) son movimientos
    socioculturales, políticos y educativos que han contribuido al movimiento refavela. La idea es decodificar la gramática de estos movimientos, proponiendo
    una lectura de estos nuevos tiempos para aportar un nuevo léxico (Cf. SILVA,
    2018), desde la lucha de las mujeres negras ante la transmutación histórica y
    la opresión sexual a través del arte, para analizar hasta qué punto la búsqueda
    emancipada de la voz, con sus dinámicas y matices, subvierte el modus operandi
    actual, que se imbrica en la intersección entre las políticas de supervivencia,
    autodefinición y políticas de empoderamiento.

Referencias

ACOSTA, Maria. P. T. Construções discursivas de reexistência: um estudo em análise de discurso crítica sobre marchas de mulheres no Brasil. Tese de Doutorado. Universidade de Brasília, 2018, p. 27.

ASANTE, Mulef K. (1988, 2003). Afrocentricidade: a teoria de mudança social. Tradução de Ana Ferreira e Ama Mizani. Afrocentry Internacional, 2014, 193 p.

BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2020.

COLLINS, Patricia Hill. From Black Power to Hip Hop: racism, rationalism, and feminism (Politics History & Social Chan). Temple University Press, 2006.

COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e política do empoderamento. Trad. Jamille Pinheiro Dias. São Paulo: Boitempo, 2019.

COLLINS, Patricia Hill. Epistemologia feminista negra. In. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2020.

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. Tradução: Heci Regina Candiani. São Paulo: Boitempo, 2016.

EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

FANON, Fanon. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

HUDSON-WEEMS, C. Mulherismo Africana: recuperando a nós mesmos. Trad. Wanessa A. S P. Yano. São Paulo: Editora Ananse, 2020.

JESUS, Carolina Marida de. Quarto de Despejo: diário de uma favelada. São Paulo: Ática, 2014.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Tradução de Jess Oliveira. Rio de Janeiro: Editora Cobogó, 2019.

MEIRELLES, Renato & ATHAYDE, Celso. Um país chamado favela: a maior pesquisa já feita sobre a favela brasileira. São Paulo: Edita Gente, 2014.

MORGAN, Joan. When Chickenheads Come Home to Roost: A Hip Hop Feminist Breaks it Down. Simon & Schuster, 1999.

NASCIMENTO, Eliza. L.; GÁ L. C., org. Adinkra: sabedoria em símbolos africanos. Rio de Janeiro: Pallas, 2009.

NASCIMENTO, Beatriz. Todas (as) distâncias: poemas, aforismos e ensaios de Beatriz Nascimento. Organizado por Alex Ratts e Bethânia Gomes; ilustrado por Iléa Ferraz e revisado por José Henrique de Freitas Santos. Salvador: Editora Ogum’s Toque Negros, 2015, p.32.

NASCIMENTO, Maria Beatriz. Quilombola e intelectual: Possibilidade nos dias da destruição. São Paulo: Editora Filhos da África, 2018.

OSUMARÉ. H. Marginalidades conectivas do hip hop e a diáspora africana: os casos de Cuba e do Brasil. In: AMARAL, M. G. T. do; CARRIL, L. O Hip Hop e as Diásporas Africanas na

Modernidade: Uma discussão contemporânea sobre cultura e educação. São Paulo: Alameda, 2015, p. 63-92.

OYEWÙMÍ, Oyèrónke. Conceitualizando gênero: fundação eurocêntria de conceitos feministas e o desafio das epistemologias africanas. In. BERNARDINO-COSTA, Joaze; MALDONADO-TORRES, Nelson; GROSFOGUEL, Ramón. (Org.). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. 2. ed. Belo Horizonte: Editora Autêntica, 2020.

OYEWÙMÍ, Oyèrónke. A invenção das mulheres: construíndo um sentido africano para os discursos ocidentais de gênero. Trad. wanderson flor do nascimento. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2021.

RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São Paulo: Imprensa Oficial/Instituto Kuanza, 2006.

SILVA, Jamile B. Prefácio. In: AMARAL, Mônica, et al. Culturas Ancestrais e Contemporâneas na Escola: novas estratégias didáticas para a implementação da lei 10.639/2003. São Paulo: Alameda, 2018.

Websites consultados

Mel Duarte. Mormaço – Entre outras formas de calor. Saudação. 2020. Faixa 1 (4min23seg) https://www.youtube.com/watch?v=5_LbnoB5gi4&list=PLZ8YZlRqCqiVnzUc1h-SWFKTMuUAE5s_A , acesso em 04 de agosto de 2021.

Mel Duarte. Mormaço – Entre outras formas de calor. Ocupação. 2020. Faixa 1 (3min38seg)

https://www.youtube.com/watch?v=AQBuyOV4B0o, acesso em 04 de agosto de 2021.

Conceição Evaristo. Exposição Ocupação Itaú Cultura. Conceito de Escrevivência. Disponível em: https://www.itaucultural.org.br/ocupacao/conceicao-evaristo/escrevivencia/ Acesso em: 30 jul. 2021.

Programação da Pinacoteca sobre a exposição de Grada Kilomba. http://pinacoteca.org.br/programacao/grada-kilomba-desobediencias-poeticas/, acesso em 31/04/2021.

Publicado

2022-05-31

Cómo citar

Dias, C. C. . (2022). Perspectivas negras que enuncian voces y educan: feminismo hip-hop, las políticas de sobrevivencia y empoderamiento en la favela. Revista Extraprensa, 15(Especial), 702-720. https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.193404