Gender violence as a power strategy: forced sterilizations against indigenous women in Peru
DOI:
https://doi.org/10.11606/extraprensa2022.194413Keywords:
Truth and reconciliation commission, Peru, Indigenous women, Pedagogy of crueltyAbstract
The article addresses the invisibilization of gender violations against indigenous Peruvian women, in the case of the forced sterilizations that occurred in the country. Peru experienced a period of internal violence (1980-2000) that
mainly affected the most popular sectors of society. Alberto Fujimori, then dictator, carried out a population control health policy that caused the forced sterilization of more than 300,000 women, mostly indigenous. Such form of violation expresses a pattern of power relations that materialize in the new
forms of war, described by Segato (2014), and that function as a pedagogy of cruelty. Thus, based on the concept of gender coloniality by María Lugones, the notion of femigenocide by Rita Segato, and ethnogenocide by Santigo Castro-
Gómez, in addition to the analysis of the norms on gender violence in countries in war situations, this paper seeks to elucidate aspects of violence against indigenous women that were invisible in the document that aims to promote transitional justice in the country, the Final Report of the Commission on Truth and Reconciliation.
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