A soberania popular revisitada: autogoverno como modo de vida

Autores/as

  • Rúrion Melo Universidade de São Paulo/CEBRAP

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i3p57-68

Palabras clave:

soberania popular, autonomia, esfera pública, reconhecimento, democracia radical, cultura política

Resumen

O conceito de soberania popular de Rousseau está vinculado a uma ideia radical de liberdade como autonomia: é livre aquele capaz de governar a si mesmo, não se submetendo à vontade de um outro. O presente artigo procura investigar o enraizamento social da autonomia não apenas como critério crítico de legitimidade política, mas tendo em vista compreender de que maneira ele se insere em contextos de ação da vida cotidiana da sociedade. Formas atuais de dominação social e novas gramáticas de lutas emancipatórias (em pautas ligadas ao feminismo radical ou às questões do antirracismo) mostram que a autonomia também precisa encontrar efetividade em dimensões sociais complementares à esfera pública política.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Arato, A. e Cohen, J. (1991). Civil Society and Political Theory. Cambridge, MA: MIT Press.

Birolli, F. e Miguel, L. F. (2014). Feminismo e política: Uma introdução. São Paulo: Boitempo.

Castells, M. (2013). Redes de indignação e esperança: Movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar.

____________. (2015). O poder da comunicação. São Paulo/Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Fortes, L. R. S. (1976). Rousseau: Da teoria à prática. São Paulo: Ática.

Fraser, N. (1989). “Struggle over needs”. In: Unruly Practices. Oxford.

Habermas, J. (1994). Faktizität und Geltung. Frankfurt am Main: Suhrkamp.

Honneth, A. (2003). Luta por reconhecimento: A gramática moral dos conflitos sociais. Tradução de Luiz Repa. São Paulo: Editora 34.

________. (2011) Das Recht der Freiheit. Berlin: Suhrkamp.

Magnani, J. G. (1984). Festa no pedaço. Rio de Janeiro: Brasiliense.

Melo, R. (2011). “Teorias contemporâneas da democracia: Entre realismo político e conepções normativas”. In: Y. Frateschi; R. Melo; F. C. Ramos (org.). Manual de filosofia política. São Paulo: Saraiva.

________. (2015). Repensando a esfera pública: Esboço de uma teoria crítica da democracia. Lua Nova, 94, pp.1-39.

________. (2016). O ‘Paradoxo’ da democracia radical. Doispontos, 13, pp.71-82.

Neuhouser, F. (2008). Rousseau’s Theodicy of Self-Love: Evil, Rationality, and the Drive for Recognition. Oxford: Oxford University Press.

Przeworski, A. (2010). Democracy and the Limits of Self-Government. Cambridge: Cambridge University Press.

Rousseau, J- J. (1964). Du Contrat social. Paris: Gallimard.

Sader, E. (1988). Quando novos personagens entraram em cena. Rio de Janeiro: Paz e Terra.

Schumpeter, J. (1975). Capitalism, socialism and democracy. New York: Harper.

Starobinski, J. (2011). Jean-Jaques Rousseau: A transparência e o obstáculo. São Paulo: Companhia das Letras.

Silva, F. G. (2016). Liberdades em disputa: A reconstrução da autonomia privada na teoria crítica de Jürgen Habermas. São Paulo: Saraiva.

Weber, M. (2005). Ciência e política: Duas vocações. São Paulo: Cultrix.

Publicado

2017-11-01

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

A soberania popular revisitada: autogoverno como modo de vida. (2017). Cadernos De Filosofia Alemã: Crítica E Modernidade, 22(3), 57-68. https://doi.org/10.11606/issn.2318-9800.v22i3p57-68