Imaginary and representation in the toponymic formation of colonial Tocantins

Authors

  • Karylleila Andrade Universidade Federal do Tocantins
  • Kátia Maia Flores Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v19i2p239-255

Keywords:

Toponymy. Araguaia and Tocantins rivers. Colonial Tocantins.

Abstract

The tupi language is responsible for the formation of Brazilian Toponymy in the first centuries after the “finding” of Brazil. In Goiás, former Land of Goyases, the period of entradas e bandeiras expeditions, performed especially by São Paulo settlers, and the expeditions of Jesuits on the Araguaia and Tocantins rivers, promoted the toponymic formation in this region. The truth is that where indigenous people passed and spoke tupi languages, they named the surrounding reality in order to demarcate the areas of the local landscape (physical elements: rivers, streams, mountains etc. and human and/or cultural elements: camps, villages, parishes, etc.) with various interests, including the conquest of territories. This article proposes to offer readings about colonial toponymic formation in the Province of Goiás, bearing in mind the people of the region, particularly, by the Araguaia and Tocantins rivers. Moreover, we intend to present a possible reading of this formation stem from documentary data of the “existence” of indigenous people named Tocantins. Methodological procedures used were bibliographical and documental research (maps and documents from the XVI, XVII and XVIII centuries). Authors as Sampaio (1987), Flores (2009), Dick (2004), Casal (1845), Ferreira (1960, 1977), Palacin, Garcia and Amado (1995) supported the bibliographical research.

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Author Biographies

  • Karylleila Andrade, Universidade Federal do Tocantins
    Graduação em Letras pela Universidade do Tocantins (1993), mestrado (2000) e doutorado (2006) em Linguística pela Universidade de São Paulo. Atualmente é professora adjunta do curso de Teatro e do Programa de Pós-Graduação em Letras, Mestrado e Doutorado em Ensino de Língua e Literatura, da Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de Linguística, com ênfase no ensino do Léxico e em Onomástica/Toponímia. Bolsista Produtividade da UFT.
  • Kátia Maia Flores, Universidade Federal do Tocantins
    graduação em Biblioteconomia pela Universidade Federal de Goiás (1986), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (1997) e doutorado em História pela Universidade Federal de Minas Gerais (2006). Atualmente é professor adjunto da Fundação Universidade Federal do Tocantins. Tem experiência na área de História, atuando principalmente nos seguintes temas: história ambiental, Cultura popular, Patrimônio Cultural e Ambiental, história cultural e história - viajantes estrangeiros . Possui larga experiência em gestão do ensino superior e em EAD. Atualmente desenvolve pesquisas e atividade de ensino e extensão ligadas a Patrimônio Cultural e Folclore. É fotografa.

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Published

2018-02-23

Issue

Section

Papers

How to Cite

Imaginary and representation in the toponymic formation of colonial Tocantins. (2018). Filologia E Linguística Portuguesa, 19(2), 239-255. https://doi.org/10.11606/issn.2176-9419.v19i2p239-255