Preferência de exercícios de indivíduos acometidos pelo acidente vascular cerebral usuários da atenção básica de saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/1809-2950/20008528032021

Palavras-chave:

Acidente Vascular Cerebral, Exercício, Preferência do Paciente, Sistema Único de Saúde

Resumo

Indivíduos acometidos pelo acidente vascular cerebral (AVC) tendem a manter um padrão sedentário de vida com nível de atividade física insuficiente, gerando limitações funcionais, restrição na participação e dificuldade de envolvimento em programas de exercícios. Compreender a preferência de exercícios desta população é importante para o entendimento dos fatores contextuais e a adequação de programas voltados à promoção de saúde
e funcionalidade. Trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência, cujos objetivos foram identificar a preferência de exercícios de indivíduos na fase crônica
do AVC usuários do Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte, (MG), Brasil, e investigar a associação com o grau de comprometimento motor, velocidade de marcha, nível de atividade física e qualidade de vida. A preferência de exercícios foi avaliada pelo Questionário de Preferência de Exercícios(AVC)-Brasil. Foram entrevistados 24 indivíduos (59±15 anos) que reportaram preferência por exercícios realizados em ambientes controlados e ofertados em grupo. Os exercícios favoritos foram a caminhada e o treino de força muscular. Não houve correlação entre a preferência de exercícios e as variáveis investigadas. Identificar a preferência de exercícios desta população pode contribuir para uma melhor assistência à saúde fornecida pelos serviços públicos, além de aumentar a adesão desses indivíduos aos programas de promoção à saúde e funcionalidade.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

Benjamin EJ, Virani SS, Callaway CW, Chang A, Cheng S, Chiuve S, et al. Heart disease and stroke statistics – 2018 Update: A report from the American Heart Association. Circulation.

;137(12):e67-e492. doi:10.1161/CIR.0000000000000558.

Bensenor IM, Goulart AC, Szwarcwald CL, Vieira MLFP, Malta DC, Lotufo PA. Prevalence of stroke and associated disability in Brazil: National Health Survey – 2013. Arq Neuro-Psiquiatr.

;73(9):746-50. doi:10.1590/0004-282X20150115.

Australian Institute of Health and Welfare. Stroke and its management in Australia: an update Canberra: AIHW; 2013.

Pacheco BD, Lamego BN, Gonçalves MR. Exercícios preferenciais em indivíduos crônicos após o Acidente Vascular Encefálico [monografia]. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas

Gerais; 2016.

Caetano LCG, Teixeira-Salmela LF, Samora GAR, Scianni AA. Cross-cultural adaptation and measurement properties of Fisioter Pesqui. 2021;28(3):261-266 the Brazilian version of the Exercise Preference Questionnaire (stroke). Braz J Phys Ther. 2017;21(5):336-43. doi: 10.1016/j.

bjpt.2016.08.001.

Banks G, Bernhardt J, Churilov L, Cumming TB. Exercise preferences are different after stroke. Stroke Res Treat. 2012;2012(890946):1-9. doi:10.1155/2012/890946.

Saunders DH, Sanderson M, Hayes S, Kilrane M, Greig C, Brazzelli M, et al. Physical fitness training for stroke patients. Cochrane Database Systematic Rev. 2016;(3):CD003316. doi:

1002/14651858.CD003316.pub6.

Tang A, Eng JJ. Physical fitness training after stroke. Phys Ther. 2014;94(1):9-13. doi:10.2522/ptj.20120331.

Chomistek AK, Manson JE, Stefanick ML, Lu B, Sands-Lincoln M, Going S, et al. Relationship of sedentary behavior and physical activity to incident cardiovascular disease: results from the

women’s health initiative. J Am Coll Cardiol. 2013;61(23):2346-54. doi: 10.1016/j.jacc.2013.03.031.

Rogers LQ, Markwell SJ, Verhulst S, McAuley E, Courneya KS. Rural breast cancer survivors: exercise preferences and their determinants. Psychooncology. 2009;18(4):412-21. doi:10.1002/

pon.1497.

Farias N, Buchalla CM. A classificação internacional de funcionalidade, incapacidade e saúde da organização mundial da saúde: conceitos, usos e perspectivas. Rev Bras Epidemiol.

;8(2):187-93. doi:10.1590/S1415-790X2005000200011.

Brasil. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2012.

Faria CDCM, Araújo DC, Carvalho-Pinto BPB. Assistance provided by physical therapists from primary health care to patients after stroke. Fisioter Mov. 2017;30(3):527-36.

doi:10.1590/1980-5918.030.003.ao11.

Tyson S, Connell L. The psychometric properties and clinical utility of measures of walking and mobility in neurological conditions: a systematic review. Clin Rehabil. 2009;23(11):1018-33.

doi:10.1177/0269215509339004.

Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Physical activity trends--United States, 1990-1998. MMWR Morb Mortal Wkly Rep. 2001;50(9):166-9.

Bertolucci PHF, Brucki SMD, Campacci SR, Juliano Y. O MiniExame do Estado Mental em uma população geral: impacto da escolaridade. Arq Neuro-Psiquiatr. 1994;52(1):1-7. doi:10.1590/

S0004-282X1994000100001.

Michaelsen SM, Rocha AS, Knabben RJ, Rodrigues LP, Fernandes CGC. Tradução, adaptação e confiabilidade interexaminadores do manual de administração da escala

de Fugl-Meyer. Btaz J Phys Ther. 2011;15(1):80-8. doi:10.1590/S1413-35552011000100013.

Salbach NM, Mayo NE, Higgins J, Ahmed S, Finch LE, Richards CL. Responsiveness and predictability of gait speed and other disability measures in acute stroke. Arch Phys Med Rehabil. 2001;82(9):1204-12. doi:10.1053/apmr.2001.24907.

Souza AC, Magalhães LC, Teixeira-Salmela LF. Adaptação transcultural e análise das propriedades psicométricas da versão brasileira do Perfil de Atividade Humana. Cad Saude Publica. 2006;22(12):2623-36. doi:10.1590/S0102-311X2006001200012.

Lima RCM, Teixeira-Salmela LF, Magalhães LC, Gomes-Neto M. Propriedades psicométricas da versão brasileira da escala de qualidade de vida específica para acidente vascular encefálico:

aplicação do modelo Rasch. Braz J Phys Ther. 2008;12(2)149-56. doi:10.1590/S1413-35552008000200012.

Maki T, Quagliato EMAB, Cacho EWA, Paz LPS, Nascimento NH, Inoue MMEA, et al. Estudo de confiabilidade da aplicação da escala de Fugl-Meyer no Brasil. Braz J Phys Ther. 2006;10(2):177-83. doi:10.1590/S1413-35552006000200007.

Faria CDCM, Teixeira-Salmela LF, Neto MG, Rodrigues-dePaula F. Performance-based tests in subjects with stroke: outcome scores, reliability and measurement errors. Clin

Rehabil. 2012;26(5):460-9. doi:10.1177/0269215511423849.

Salter K, Hellings C, Foley N, Teasell R, The experience of living with stroke: a qualitative meta-synthesis. J Rehabil Med. 2008;40(8):595-602. doi: 10.2340/16501977-0238.

Caetano LCG, Pacheco BD, Samora GAR, Teixeira-Salmela LF, Scianni AA. Self-efficacy to engage in physical exercise and walking ability best predicted exercise adherence after

stroke. Stroke Res Treat. 2020;2020(ID 2957623):1-6. doi: 10.1155/2020/2957623.

Bohannon R. Muscle strength and muscle training after stroke. J Rehabil Med. 2007;39(1):14-20. doi:10.2340/16501977-0018.

Publicado

2023-02-23

Edição

Seção

Pesquisa Original

Como Citar

Preferência de exercícios de indivíduos acometidos pelo acidente vascular cerebral usuários da atenção básica de saúde. (2023). Fisioterapia E Pesquisa, 28(3), 261-266. https://doi.org/10.1590/1809-2950/20008528032021