Poder e poesia: a imagem de Augusto na literatura do inicio do Principado

Autores

  • Ana Lucia Santos Coelho Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v6i6p36-48

Palavras-chave:

Principado romano, Augusto, Literatura, Poder, Representação

Resumo

Ao longo de seu governo, o imperador Augusto concentrou títulos e poderes que lhe permitiram controlar a vida pública romana. O consulado, a aura religiosa advinda do título de Augustus, o comando supremo dos exércitos, entre outros, contribuíram para elevar sua autoridade acima das instituições republicanas. Porém, a legitimação do poder do princeps não pautou-se somente na concentração de poderes e títulos republicanos. De fato, o soberano também utilizou um sistema cultural capaz de auxiliar na consolidação de seu poder e na edificação de um consenso positivo acerca do seu governo. Nesse sentido, estimulou a produção literária de sua época, entendendo que as obras de determinados poetas latinos seriam de grande valia na obtenção de tal consenso. Assim, o objetivo desse artigo é analisar de que modo Vírgilio, Horácio, Propércio, Tibulo e Ovídio representaram o poder imperial em seus versos.

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Biografia do Autor

  • Ana Lucia Santos Coelho, Universidade Federal do Espírito Santo
    Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em História Social das Relações Políticas da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)

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Publicado

2015-12-14

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Poder e poesia: a imagem de Augusto na literatura do inicio do Principado. (2015). Mare Nostrum, 6(6), 36-48. https://doi.org/10.11606/issn.2177-4218.v6i6p36-48