A Canopy for the King: The Baron in the Chronicle of the Murdered House

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2020.173748

Keywords:

Lúcio Cardoso, Modernity, Coloniality, Chronicle of the Murdered House

Abstract

In Chronicle of the Murdered House, the character of Barão de Santo Tirso is presented as the most important citizen of the city of Vila Velha, in the interior of Minas Gerais, being his visit the vibrant desire of the Meneses family. This article aims to discuss the construction of this character and the meanings that it constructs, due to his absence and presence, during the book, observing his role as a representation of the dilemmas between modernity and coloniality in Brazilian society. Through Lucio Cardoso’s writing and how he creates the Baron’s family, we seek to point out the elements that place him as a satire of inheritance of the monarchical hierarchy and of the colonial values that still exist in the country.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

  • Ana Maria Amorim Correia, Universidade Federal Fluminense (UFF)

    Graduada em Comunicação Social - Jornalismo (UFV), especialista em Mídia, Informação e Cultura (USP), mestre em Cultura e Sociedade (UFBA) e doutoranda em Literatura Comparada (UFF)

References

ALENCAR, José de. Sonhos d’Ouro. Rio de Janeiro: Editora Lêtras e Artes, 1964.

BUTLER, Judith. Problemas de gênero – feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.

CARDOSO, Lúcio. Crônica da casa assassinada. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

CARVALHO, Graziela Figueiredo. A assistência social no Brasil: da caridade ao direito. 2008. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11992/11992.PDF>. Acesso em 16 de jul. de 2020.

CÉSAIRE, Aimé. Discurso sobre o colonialismo. Florianópolis: Letras Contemporâneas, 2010.

CUNHA, Fausto. Lúcio Cardoso (patético): “Ergo meu livro como um punhal contra Minas”. Jornal do Brasil. Caderno B. 25 de novembro de 1960, p. 2.

MATTA, Roberto da. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro, Zahar, 1981.

MENEZES, Ludimila Moreira. Dos riscos e miasmas: os apelos de um texto-pensamento em Crônica da casa assassinada, de Lúcio Cardoso. 2016. 219 f. Tese (doutorado em literatura) – Universidade de Brasília, Brasília, 2016.

MIGNOLO, Walter. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, 2017, p. 1-18.

OLIVEIRA, Frederico van Erven Cabala. Lúcio Cardoso e Nelson Rodrigues: arquitetos da decadência. 2019. 127 f. Dissertação (mestrado em estudos de literatura) – Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 2019.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade e Modernidade/Racionalidade. In: BONILLO, Heraclio (org.). Los Conquistados. Bogotá: Tecer Mundo Edciones/FLACSO, 1992.

ROCHA, João Cezar de Castro. Culturas shakespearianas: teoria mimética e os desafios da mímesis em circunstâncias não hegemônicas. São Paulo: É Realizações, 2017.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Sobre o autoritarismo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

Published

2020-12-20

How to Cite

Correia, A. M. A. (2020). A Canopy for the King: The Baron in the Chronicle of the Murdered House. Opiniães, 17, 281-296. https://doi.org/10.11606/issn.2525-8133.opiniaes.2020.173748