Família, mentiras e um gravador: o vínculo de parentesco entre pesquisador e narrador e suas consequências metodológicas

Autores

  • Verónica Sales Pereira Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2000.68064

Palavras-chave:

metodologia, vínculo familiar, memória, identidade, pacto autobiográfico

Resumo

Este artigo discute alguns aspectos metodológicos presentes numa experiência não muito usual na pesquisa acadêmica: a existência do vínculo familiar enre o pesquisador e o 'objeto' de pesquisa, no caso, entre filha e pai. O primeiro aspecto envolve a problematização de algumas hipóteses sobre a frequência desta experiência entre sociólogos e historiadores. Já o segundo, aborda a construção do distanciamento frente ao convívio familiar, no qual se depara frequentemente com a discrepância entre o que é narrado na entrevista e vivido no cotidiano. O distanciamento será pensado por meio da perspectiva da reconstrução da memória e, portanto, da identidade, mediante a noção de 'pacto autobiográfico' que envolve o pesquisador e o narrador

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Biografia do Autor

  • Verónica Sales Pereira, Universidade de São Paulo
    Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Sociologia da FFLCH-USP

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Publicado

2000-01-01

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Pereira, V. S. (2000). Família, mentiras e um gravador: o vínculo de parentesco entre pesquisador e narrador e suas consequências metodológicas. Plural, 7, 21-38. https://doi.org/10.11606/issn.2176-8099.pcso.2000.68064