Decolonial perspectives for a pluriversal design

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.psrevprogramapsgradarquiturbanfauusp.2021.176954

Keywords:

Brazilian design, Decolonial perspective, Coloniality

Abstract

This article aims to reflect on the different nuances that Brazilian design can take in the face of decolonial narratives, which break with universal ideals for others based on the pluriverse (ESCOBAR 2016). We seek to understand the hegemonic position of the discipline to question its dominant place in the light of theories that elucidate the coloniality of power (QUIJANO, 2000). Through two lines of thought – border thought, which theorizes from the epistemic frontiers, and intersectional thought, which looks to the voids in the intersection of categories of race, gender, class and work – we raise theoretical and practical reflections that guide practitioners towards an attitude aligned with decolonial thought. The article is divided into three parts: (1) the relations between modernity and coloniality applied to the Brazilian context; (2) Brazilian design analyzed through border and intersectional thoughts; and (3) theoretical and practical reflections for the construction of a decolonial perspective for a pluriversal design. Based on these points, we address alternative paths to Brazilian design, which is based on emancipatory practices that guide the autonomy and freedom of subjectivities 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ACOSTA, Alberto. O Bem Viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Elefante, 2016.

ALACIP Grupo de Teoría Política. Primer Encuentro del Ciclo Virtual Cartografías del Pensamiento Político: El tonto y los canallas: notas para un republicanismo transmoderno. Un diálogo con Santiago Castro-Goméz, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=RhRX369QNVY. Acesso em 16/06/2021.

ALMEIDA, Ana Julia M.; SANTOS, Maria Cecilia Loschiavo dos. Design and Science, from the Bauhaus to Neotropical Research at USP: The Trajectory of Marta Erps-Breuer. In: Pages on Arts and Design, n. 18, 2018, p. 146-172.

ANASTASSAKIS, Zoy. Triunfos e impasses: Lina Bo Bardi, Aloisio Magalhães e a institucionalização do design no Brasil. Tese de Doutorado, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

ANASTASSAKIS, Zoy. “É na luta que a gente se encontra”: o encontro de estudantes de design com os pluriversos indígenas na Escola Superior de Desenho Industrial e no Museu do Índio. Lugar Comum, n. 54, Julho 2019, p. 200-212.

BALLESTRIN, Luciana. América Latina e o giro decolonial. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 11, Brasília, maio-agosto, 2013, p. 89-117.

BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.

CARDOSO, Rafael. Design brasileiro antes do design: aspectos da história gráfica 1870-1960. São Paulo: Cosac Naify, 2005

CARDOSO, Rafael. Design para um mundo complexo. São Paulo: Cosac Naify, 2011.

CANCLINI, Nestor G. Las culturas populares en el capitalismo. Mexico, DF: Nueva Imagen, 1989.

CARVALHO, Amanda B. P. Projetar e construir com madeira: o legado de José Zanine Caldas, Dissertação, FAU-USP, 2018.

CAVALCANTI, Lauro. Moderno e Brasileiro. A história de uma nova linguagem na arquitetura (1930-60). Rio de Janeiro: Zahar, 2001.

ESCOBAR, Arturo. Autonomia y diseño: la realización de lo comunal. Popayán: Universidad del Cauca Sello editorial, 2016.

ESCOBAR, Arturo. La invención del Tercer Mundo: Construcción y deconstrucción del desarrollo. Caracas: El perro y la rana, 2007.

ESCOBAR, Arturo. Designs for the Pluriverse: Radical Interdependence, Autonomy, and the Making of Worlds. Durham and London: duke university press, 2018.

ESCOBAR, Arturo. Encountering development: the making and unmaking of the third world. New Jersey, NJ: Princeton University Press, 1995.

ESCOBAR, Arturo. Mundos y Conocimientos de otro modo. El programa de investigación de modernidad/colonialidad latinoamericano. In: Tabula Rasa, Bogotá, Colombia, n.1, janeiro-dezembro, 2003, p. 51-86.

FEDERICI, Silvia. O feminismo e as políticas do comum em uma era de acumulação primitiva. In: MORENO, Renata. (Org). Feminismo, economia e política: debates para a construção da igualdade e autonomia das mulheres. São Paulo: Sempreviva Organização Feminista, 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessário à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2015.

GONZALEZ, Lélia. Racismo e Sexismo na Cultura Brasileira. In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (Org). Pensamento Feminista Brasileiro: formação e contexto. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

JACQUES, Paola B. Montagem de uma outra herança. Defesa de Livre Docência na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=V5puc67kZuw. Acesso em: 5 Mar. 2019.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

LEITE, João de S. De costas para o Brasil: o ensino de um design internacionalista. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

MAGALHÃES, Aloisio. O que o design industrial pode fazer pelo país? In: Revista Arcos, Rio de Janeiro. v.1, p. 8-12.

MAGALHÃES, Aloisio.; LEITE, J. de S. (orgs.). Encontros: Aloisio Magalhães. Rio de Janeiro: Beco do Azougue, 2014.

LUGONES, Maria. Colonialidad y Género. Tabula Rasa. Bogotá, Colombia, n. 9, p. 73-101, julio-diciembre, 2008.

MAUSS, Marcel. Sociologia e antropologia. São Paulo: Ubu editora, 2017.

MIGNOLO, Walter. Local histories/global designs; coloniality, subaltern knowledges and border thinking. Princeton, Princeton University Press, 2000.

___________. The Darker Side of Western Modernity. Global Futures, Decolonial Options. Durham & London: Duke University Press, 2011.

___________. Colonialidade o lado mais escuro da modernidade. Revista brasileira de ciências sociais, v 32, n. 94, 2017.

___________. ; TLOSTANOVA, Madina V. Theorizing from the Borders Shifting to Geo- and Body-Politics of Knowledge. European Journal of Social Theory v. 9, n. 2, p. 205-221, 2006.

MONTUORI, B. F. Origens e concepção de um curso de design para contextos reais na PUC-Rio: a primeira identidade. In: BRAGA, M. C. da; FERREIRA, E. C. K. (Orgs). Histórias do Design no Brasil. São Paulo: Annablume, 2017, p. 79-99.

NICOLETTI, Viviane M. A apropriação do saber fazer artesanal e da imagem do artesão pelo mercado de luxo. Dissertação, FAU--USP, 2018.

QUIJANO, Anibal. Colonialidad del poder, Eurocentrismo, America Latina. In: LANDER, Edgardo (Ed.). La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciências sociales. Perspectivas latino-americanas. Caracas: Clacso, 2000. p. 201-245.

RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.

TATIÁN, Diego. La lengua del saber. ABEACHE, ano 3, nº 4, 2013.

TORRES, Nelson Maldonado. On the coloniality of being. In: Cultural Studies, v. 21, n. 2-3, 240-270, 2007.

TUNSTALL, Dori. Decolonizing Design Innovation: Design Anthropology, Critical Anthropology and Indigenous Knowledge. In: GUNN, Wendy; OTTO, Ton; SMITH, Rachel C. Design Anthropology: theory and practice. London: Bloomsbury, 2013, p. 232-250.

Published

2021-09-27

Issue

Section

Dossiê: Estudos decoloniais na arquitetura, no urbanismo, no design e na arte

How to Cite

Montuori, B. F. ., & Nicoletti, V. M. . (2021). Decolonial perspectives for a pluriversal design. Pós. Revista Do Programa De Pós-Graduação Em Arquitetura E Urbanismo Da FAUUSP, 28(52), e176954. https://doi.org/10.11606/issn.2317-2762.psrevprogramapsgradarquiturbanfauusp.2021.176954