Recicladores de base en América Latina
un estudio de caso comparativo entre São Paulo y Ciudad de México
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1676-6288.prolam.2021.186020Palabras clave:
Recicladores de base, Neoliberalismo, Regulación laboral, Manejo Integrado de residuos sólidos, Responsabilidad compartidaResumen
Desde la década de 1970, organismos financieros internacionales han comenzado a promover la implementación del modelo de gestión integral de residuos sólidos en América Latina. A través de alianzas público-privadas, este modelo tiene como objetivo explotar los recursos energéticos en vertederos y vender reciclables en cadenas de logística inversa. Los impactos de estos cambios para los recicladores de base fueron su expulsión de tiraderos a cielo abierto, la criminalización de su presencia en las calles de la ciudad y la progresiva regulación de su trabajo. El propósito de este artículo es identificar la repercusión de estas iniciativas en la formación de la fuerza laboral de los recicladores de base en América Latina, a partir de un estudio de caso comparativo entre las ciudades de São Paulo y Ciudad de México. Para ello, se utilizaron como fuentes de investigación la revisión de la literatura, entrevistas semiestructuradas y el trabajo de campo realizado entre 2019 y 2021 en ambas ciudades. A partir de los datos movilizados, se concluyó que, si bien la regulación del trabajo de los recicladores básicos y su presencia en estos modelos se dio primero en la Ciudad de México y luego en São Paulo, en ambas ciudades la explotación de la fuerza laboral de estos trabajadores se ha profundizado desde su inserción en redes de subcontratación impulsadas por el Estado, en alianza con empresas.
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