Variabilidade da frequência cardíaca, escalas psicométricas e desempenho de saltos em atletas de voleibol: jogos em casa e fora

Autores

  • Ananda Silveira Cardoso Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Guilherme Pereira Berriel Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-1652-2108
  • Rochelle Rocha Costa Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0003-0182-4936
  • Cleidir Luis Gerlach Universidade do Vale do Rio dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8170-6990
  • Luiz Fernando Martins Kruel Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física, Fisioterapia e Dança, Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-9828-3437

DOI:

https://doi.org/10.11606/

Palavras-chave:

Equipe esportiva, Percepção subjetiva de recuperação, Percepção subjetiva de esforço, Salto vertical

Resumo

A vantagem dos jogos realizados em casa se mostra bem estabelecida na literatura. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento da variabilidade de frequência cardíaca (VFC), percepção subjetiva de recuperação (PSR), percepção subjetiva de esforço (PSE) e desempenho de salto vertical em atletas de voleibol profissionais durante jogos em casa e jogos fora de casa. Nove atletas de voleibol masculino participaram do estudo, com média de idade: 25,66 ± 5,7 anos, média de massa corporal: 97,81 ± 8,65 Kg e estatura média: 200,94 ± 5,19 cm, com experiência em competições nacionais e internacionais. A VFC e a PSR foram avaliadas na manhã dos jogos e a PSE foi coletada imediatamente após os jogos, enquanto o desempenho de salto foi monitorado em todos os jogos. Os dados foram agrupados em jogos em casa e jogos fora de casa. O nível de significância adotado foi α ≤ 0,05. O tamanho de efeito foi calculado através do coeficiente d de Cohen.  Não houve diferenças significativas para a VFC, PSR, PSE e desempenho de saltos para os jogos realizados em casa e fora de casa. Desta forma, podemos concluir que apesar da possível vantagem dos jogos em casa, mostrada na literatura, e possíveis afeitos adversos das viagens nos jogos fora de casa, as variáveis fisiológicas, psicométricas e de desempenho não apresentaram diferenças entre as duas situações avaliadas.

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Publicado

2024-04-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Cardoso, A. S., Berriel, G. P., Costa, R. R., Gerlach, C. L., & Kruel, L. F. M. (2024). Variabilidade da frequência cardíaca, escalas psicométricas e desempenho de saltos em atletas de voleibol: jogos em casa e fora. Revista Brasileira De Educação Física E Esporte, 38, e38188683. https://doi.org/10.11606/