Los caminos de la pelota: La espacialización de los campos de fútbol en la ciudad de Río de Janeiro (1900-1919)
DOI:
https://doi.org/10.11606/eISSN.2236-2878.rdg.2022.202910Palabras clave:
Geografía Historica, Fútbol, Urbanización, Río de JaneiroResumen
El artículo en cuestión busca presentar y analizar la espacialización de los campos de fútbol de la ciudad de Río de Janeiro en las dos primeras décadas de lo siglo XX. En un contexto de crecimiento de la ciudad de modelo capitalista, es posible observar la difusión del tejido urbano carioca, que lleva consigo nuevas prácticas espaciales y de entretenimiento. El fútbol es uma de estas nuevas prácticas, y el patrón de la localización de los campos de fútbol encontrados en nuestras investigaciones sigue los considerados ejes de expansión de la ciudad. El fútbol, sus clubs y organizaciones presentan-se como productos y productores del espacio urbano, simultáneamente siguiendo el camino de la urbanización de la ciudad y actuando activamente en el proceso típicamente "carioca" de lo "rapto ideológico de la categoría suburbio". La metodología de la investigación se basa en la perspectiva de método de la Geografía Histórica, desdoblando-se en las siguientes actividades: levantamiento de datos en periódicos y revistas de la Hemeroteca de la Biblioteca Nacional y bibliográfico en libros, revistas y periódicos científicos. Los mapas y tablas construidos ayudan a llenar brechas importantes en la bibliografía sobre el fútbol carioca, principalmente en lo que concierne a la localización de los clubs y de la práctica del fútbol en la ciudad, y podrán ser utilizados para nuevas investigaciones sobre el tema.
Descargas
Referencias
ABREU, M. A Evolução Urbana do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IPLANRIO; Zahar, 1987.
ABREU, M. Sobre a Memória das cidades. Revista Território Livre, Rio de Janeiro, 1997.
CARDOSO, E. D. A invenção da Zona Sul: origens e difusão do topônimo Zona Sul na geografia carioca. GEOgraphia n. 22, v. 11. 2009.
CARDOSO, E. D. Estrutura Urbana e Representações: A invenção da Zona Sul e a construção de um novo processo de segregação espacial no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX. GeoTextos, v. 6, n. 1, 2010.
CORRÊA, R. L. O espaço Urbano, Ática, São Paulo, Brasil, 1989.
DAMO, A.S. Futebóis – da horizontalidade epistemológica à diversidade política. FuLiA / UFMG. Belo Horizonte, v. 3, n. 3, p. 37-66, 2018.
DA SILVA, G.S. Os Proletários da Bola: The Bangu Athletic Club e as lutas de classes no Futebol da Primeira República (1894-1933). Rio de Janeiro: Editora Multifoco, 2017.
FERNANDES, N. O rapto ideológico da categoria subúrbio: Rio de Janeiro 1858/1945. Rio de Janeiro: Apicuri, 2011.
FILHO, A.; MARTINS, M. As empresas têxteis no Rio de Janeiro de capital acionário português: 1880-1913: uma contribuição ao estudo da história empresarial no Brasil. Revista Portuguesa de História. Tomo XXXIII, volume I. Coimbra, 1999.
KAWAHARA, I. Z. O papel do estado na promoção da segregação na cidade do Rio de Janeiro. Belo Horizonte: Anais do XVI ENANPUR, p. 1–21, 2015.
MALAIA, J. M. C. Revolução Vascaína: a profissionalização do futebol e inserção sócio-econômica de negros e portugueses na cidade do Rio de Janeiro (1915-1934). São Paulo: Tese (Doutorado em História Econômica) pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, 2010.
MASCARENHAS, G. J. Várzeas, Operários e Futebol: Uma outra Geografia. GEOgraphia, v.4, n.8, p. 84-92, 2002.
MELO, V. A. Botafogo, Caju, Paquetá: A Baía de Guanabara em festa - o remo e a produção do espaço (1866-1895). Recorde – revista de história do esporte. Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p. 1-63, jan./jun. 2021.
MELO, V. A.; SANTOS JUNIOR, N. J. O esporte nos arrabaldes do Rio de Janeiro: o cricket em Bangu (1904-1912). Movimento, Porto Alegre, v. 24, n. 3, p. 843-858, jul./set. de 2018.
MIRANDA, L. A. P. Footballmania: uma historia social do Futebol no Rio de Janeiro (1902-1938). Tese (doutorado em História) pelo Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1998.
NORONHA SANTOS, F. A. As Freguesias do Rio Antigo vistas por Noronha Santos. Rio de Janeiro: Ed. Cruzeiro, 1965.
OLIVEIRA, M. A questão da industrialização no Rio de Janeiro: algumas reflexões. Terra Livre, n. 9, p. 91–101, 1991.
OLIVEIRA, M. Quando a fábrica cria o bairro: estratégias do capital industrial e Produção do Espaço metropolitano no Rio de Janeiro. Scripta Nova. Revista electrónica de geografía y ciencias sociales. Barcelona: Universidad de Barcelona, 1 de agosto de 2006, vol. X, núm. 218 (51).
OLIVEIRA, M.; FERNANDES. N. 150 anos de Subúrbio Carioca. Rio de Janeiro: Editora Lamparina e UFF, 2009.
SALDANHA, J. Os subterrâneos do Futebol. Rio de Janeiro: Lacre, 2017.
SIMÕES SANTOS, I. C. (org.). Clube empresa: abordagens críticas globais às Sociedades Anônimas no Futebol. Rio de Janeiro: Corner, 2020.
SOUZA, G. J. C. “O football nós podemos jogar”: Uma análise sobre o desenvolvimento do futebol fora dos clubes da elite do Rio de Janeiro. Recorde - revista de história do esporte, 8.2, 2015.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Lucas Nascimento de Mattos
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution BY-NC-SA que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. A licença adotada enquadra-se no padrão CC-BY-NC-SA.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).