Derechos humanos a debate: estrategias de resistencia de los afectados por las represas hidroeléctricas
DOI:
https://doi.org/10.14201/reb20218173545Palabras clave:
Derechos humanos, afectados, hidroeléctricasResumen
El presente artículo tiene como objetivo discutir las interfaces entre los Derechos humanos y el contexto de las represas hidroeléctricas de Itá, Alzir do Santos y Foz do Chapecó, localizadas en el sur de Brasil, a través de un análisis de las estrategias de resistencia de las comunidades afectadas. La metodología utilizada fue exploratoria descriptiva, de cuño cualitativo, con entrevistas a 26 personas. Los datos fueron recogidos a partir de un cuestionario biosociodemográfico, entrevistas narrativas y análisis documental y, posteriormente, sometidos a un análisis matemático. Los resultados muestran que la violación de los Derechos humanos es resultado de la negligencia del Estado, de la inexistencia de una política nacional de derechos de los afectados por la represas, de la desresponsabilización de las empresas del sector eléctrico brasileño y de la falta de servicios públicos que atiendan las necesidades de esa población. Por su parte, las estrategias de resistencia de los afectados pasan por la concienciación política de las comunidades, la organización en movimientos sociales y las manifestaciones reivindicativas de derechos.
Descargas
Referencias
Acselrad, H. (2010). Ambientalização das lutas sociais: o caso do movimento por justiça ambiental. Estudos Avançados, 24(68),103-119.
Agência Nacional de Energia Elétrica. (2018). Mapa dos empreendimentos de aproveitamento hidrelétricos. [S. l.]: ANEEL. Recuperado em 05 outubro, 2019, de https://sigel.aneel.gov.br/portal/home/webmap/viewer.html?webmap=947a10caf45249faacd8c45ac74573c7.
Agência Nacional de Energia Elétrica. (2019). Matriz de energia elétrica. [S. l.]: ANEEL. Recuperado em 05 outubro, 2019, de http://www2.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBrasil.cfm.
Baldin, N., & Munhoz, E. B. (2011). Educação ambiental comunitária: uma experiência com a técnica de pesquisa snowball. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 27, 46-60.
Bermann, C. (2007). Impasses e controvérsias da hidreletricidade. Estudos Avançados, 21(59), 139-153.
Braun, V., & Clarke, V. (2006). Using thematic analysis in psychology. Qualitative Research in Psychology, 3(2), 77-101.
Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana. (2010). Relatório da Comissão Especial de Atingidos por Barragens: resoluções, n. 26/06, 2010. [S. l.]: CDDPH.
Declaração universal dos Direitos Humanos. (1948). Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. Brasília: ONU. Recuperado em 10 abril, 2019, de https://ead.stf.jus.br/cursos/controleconstitucionalidade/files/aula3/declaracao_universal_direitos_humanos.pdf.
Engevix. (2000). Estudo de Impacto Ambiental UHE Foz do Chapecó. [S. l.: s. n.].
Engevix. (2001). Estudo de Impacto Ambiental UHE Monjolinho. [S. l.: s. n.].
Giongo, R. L. P. (2010). Direito ao meio ambiente e qualidade de vida: reflexões para uma sociedade humana e ecologicamente viável. Veredas do Direito, 7(13/14), 75-100.
Lei n. 6.938, de 31 de agosto de 1981 (1981). Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá providências. Brasília, 1981.
Marques, G. da S.; Giongo, C. R.; Cruz, F. T. da; Mendes, J. M. R. (2018). Deslocamento forçado e saúde mental: o caso da hidrelétrica de Itá. Revista de Estudios Sociales, 66, 30-41.
Minayo, M. C. S. (Org.). (2010). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes.
Movimento dos Atingidos por Barragens. (2011). Observatório Socioambiental de Barragens. São Paulo: MAB, 2011. Recuperado em 10 abril, 2019, de https://www.mabnacional.org.br/content/observat-rio-s-cio-ambiental-barragens.
Resolução n. 510, de 07 de abril de 2016 (2016). Brasília, 2016.
Rocha, H. J., & Pase, H. L. (2015). O conflito social e político nas hidrelétricas da bacia do Uruguai. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 30(88), 99-113.
Santos, M. C. (2014). O conceito de “atingido” por barragens-direitos humanos e cidadania. Revista Direito e Práxis, 6(2), 113-140.
Schutze, F. (1992). Pressure and guilt: war experiences of a young German soldier and their biographical implications. International Sociology, 7(2), 187-208.
Silveira, M., & Araújo Neto, M. D. (2014). Licenciamento ambiental de grandes empreendimentos: conexão possível entre saúde e meio ambiente. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 3829-3838.
Souza, L. K. (2019). Pesquisa com análise qualitativa de dados: conhecendo a análise temática. Arquivos Brasileiros de Psicologia, 71(2), 51-67.
Tractebel Energia. (2001). Plano diretor: reservatório UHE de Itá e seu entorno. Recuperado em 03 julho, 2019, de http://www.tractebelenergia.com.br/wps/wcm/connect/86cb19af-bf76-4277-ae61-6b969e3dc401/Plano%2BDiretor%2Bcom%2Bplantas.pdf?MOD=AJPERES&CONVERT_TO=url&CACHEID=86cb19af-bf76-4277-ae61-6b969e3dc401.
Vainer, C. B. (2007). Recursos hidráulicos: questões sociais e ambientais. Estudos Avançados, 21(59), 119-137.
Vainer, C. B. (2008). Conceito de “atingido”: uma revisão do debate e diretrizes. In: F. D. Rothman (Org.). Vidas alagadas: conflitos socioambientais, licenciamento e barragens. Viçosa: UFV, 2008.
Zhouri, A., & Oliveira, R. (2007). Desenvolvimento, conflitos sociais e violência no Brasil rural: o caso das usinas hidrelétricas. Revista Ambiente & Sociedade, 10(2), 119-135. Recuperado em 15 janeiro, 2021, de http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-
X2007000200008&lng=en&nrm=iso.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.