Envelhecimento como um preditor de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: resultados de uma amostra brasileira

Autores

  • Renata Eloah de Lucena Ferretti-Rebustini Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Lilia de Souza Nogueira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Rita de Cassia Gengo e Silva Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Vanessa de Brito Poveda Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Selma Pinheiro Machado Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Elaine Machado de Oliveira Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem
  • Rafaela Andolhe Universidade Federal de Santa Maria; Departamento de Enfermagem
  • Katia Grillo Padilha Universidade de São Paulo; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2016237503216

Resumo

OBJETIVO Verificar se a idade é um preditor independente de Carga de trabalho de Enfermagem (CTE) em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de acordo com o grupo etário e qual sua capacidade preditiva como determinante de maior CTE em UTI. MÉTODO O estudo foi realizado entre 2012 e 2016. Amostra de conveniência composta por pacientes (idade ≥ 18) admitidos em nove UTI de um hospital universitário brasileiro. A idade foi considerada como variável independente e a CTE (mensurada pelo Nursing Activities Score ‒ NAS) como dependente. Os dados foram analisados por meio de análise de regressão linear e curva ROC. RESULTADOS 890 participantes (361 idosos), em sua maioria homens (58,1%). A média do NAS foi maior entre os idosos em comparação aos adultos (p=0,004), mas não entre os grupos etários (p=0,697). A idade foi responsável por 0,6% da pontuação do NAS. Para cada 1 ano de aumento da idade, a pontuação do NAS aumentou em 0,081 pontos (p=0,015). No entanto, a idade não foi um bom preditor de maior CTE (AUC = 0,394; p=0,320). CONCLUSÃO O cuidado de idosos em UTI está associado à maior CTE. A idade pode ser considerada um fator associado, mas não um bom preditor de CTE em UTI.

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Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Ferretti-Rebustini, R. E. de L., Nogueira, L. de S., Silva, R. de C. G. e, Poveda, V. de B., Machado, S. P., Oliveira, E. M. de, Andolhe, R., & Padilha, K. G. (2017). Envelhecimento como um preditor de carga de trabalho de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva: resultados de uma amostra brasileira . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 51, e03216-. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2016237503216