Avaliação ultraestrutural de agulhas e seu papel no conforto durante a administração subcutânea de medicamentos

Autores

  • Iuri Bastos Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Mair Machado Medeiros de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro; Instituto de Ciências Biomédicas; Centro e Ciências da Saúde, Departamento de Histologia
  • Priscila Brigolini Porfírio Ferreira Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Roberta Pereira Coutinho Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Lys Eiras Cameron Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
  • Isaura Setenta Porto Universidade Federal do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Anna Nery; Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017024003307

Palavras-chave:

Injeções Subcutâneas, Agulhas, Seringas, Enfermagem Baseada em Evidências, Conforto do Paciente

Resumo

Objetivo Avaliar a morfologia de biséis de agulhas hipodérmicas após a aspiração de drogas e a percepção de conforto ocasionado pela troca ou não de agulhas entre preparo e administração de medicamentos pela via subcutânea. Método Pesquisa experimental realizada em dois momentos. Inicialmente, agulhas hipodérmicas foram analisadas por microscopia eletrônica de varredura e, em seguida, um ensaio piloto foi conduzido com os participantes, que indicaram o nível de conforto percebido no momento da penetração dos biséis das agulhas durante a administração pela via subcutânea. Resultados Participaram do estudo 41 pacientes adultos internados. Apesar de as agulhas terem apresentado de discreta a importante alteração morfológica, quando avaliadas por ultramicroscopia, os participantes deste estudo não foram capazes de relatar alterações sensoriais significativas durante a penetração destas nas duas técnicas adotadas. Conclusões A padronização de seringas com agulhas fixas ou o uso de uma única agulha tanto para o preparo quanto para a administração de medicamentos pela via subcutânea devem ser considerados como estratégias para redução da produção de resíduos perfurocortantes, diminuição do custo por procedimento e limitação do risco de contaminação de dispositivos considerados críticos.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Pereira, I. B., Oliveira, M. M. M. de, Ferreira, P. B. P., Coutinho, R. P., Cameron, L. E., & Porto, I. S. (2018). Avaliação ultraestrutural de agulhas e seu papel no conforto durante a administração subcutânea de medicamentos. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 52, e03307. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017024003307