Adesão do portador de transtorno mental à terapêutica medicamentosa no tratamento em saúde menta

Autores

  • Letícia de Oliveira Borba Universidade Federal do Paraná; Hospital de Clínicas
  • Mariluci Alves Maftum Universidade Federal do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Stela Adami Vayego Universidade Federal do Paraná; Departamento de Estatística
  • Maria de Fátima Mantovani Universidade Federal do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Jorge Vinícius Cestari Felix Universidade Federal do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Luciana Puchalski Kalinke Universidade Federal do Paraná; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017006603341

Palavras-chave:

Transtornos Mentais, Adesão à Medicação, Enfermagem Psiquiátrica, Saúde Mental

Resumo

Objetivo Verificar a adesão do portador de transtorno mental à terapêutica medicamentosa no tratamento em saúde mental e a associação entre as variáveis demográficas, socioeconômicas, clínicas e farmacoterapêuticas à adesão. Método Estudo transversal, realizado em dois Centros de Atenção Psicossocial em Curitiba/Paraná, em 2014, com portadores de transtorno mental. Os dados oriundos de entrevista estruturada e de consulta a prontuários foram submetidos à análise descritiva e bivariada. Resultados Participaram do estudo 300 portadores de transtorno mental. 51% dos participantes aderiram à terapêutica medicamentosa, sendo a adesão maior nos indivíduos do sexo masculino, sem histórico familiar de transtorno mental, com diagnóstico de esquizofrenia, com tempo de doença inferior a 1 ano, que não deixaram de tomar o medicamento nenhuma vez no último mês e que contaram com a participação da família. A adesão foi menor entre os entrevistados com renda individual inferior a um salário mínimo, percepção de saúde regular e ruim, diagnóstico de depressão associado a outro transtorno, tempo de tratamento no serviço superior a 2 anos e com histórico de tentativa de suicídio. Conclusão Houve baixa adesão à terapêutica medicamentosa. As variáveis associadas à adesão foram sexo, renda individual, histórico familiar de transtorno mental, percepção sobre sua saúde, diagnóstico de transtorno mental, tempo de doença e de tratamento, tentativa de suicídio, deixar de tomar o medicamento alguma vez no último mês e participação da família.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Borba, L. de O., Maftum, M. A., Vayego, S. A., Mantovani, M. de F., Felix, J. V. C., & Kalinke, L. P. (2018). Adesão do portador de transtorno mental à terapêutica medicamentosa no tratamento em saúde menta. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 52, e03341. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017006603341