Fatores preditores de óbito em Unidade de Terapia Intensiva: contribuição para a abordagem paliativista

Autores

  • Juliana El Hage Meyer de Barros Gulini Universidade Federal de Santa Catarina; Hospital Universitário
  • Eliane Regina Pereira do Nascimento Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Enfermagem; Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
  • Rachel Duarte Moritz Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Medicina
  • Mara Ambrosina de Oliveira Vargas Universidade Federal de Santa Catarina; Departamento de Enfermagem
  • Darlan Laurício Matte Universidade do Estado de Santa Catarina; Departamento de Fisioterapia
  • Rafael Pigozzi Cabral Universidade Federal de Santa Catarina; Hospital Universitário

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017023203342

Palavras-chave:

Unidade de Terapia Intensiva, Morte, Cuidados Paliativos, Enfermagem de Cuidados Paliativos

Resumo

Objetivo Identificar preditores de óbito na Unidade de Terapia Intensiva e relacionar pacientes elegíveis para cuidados paliativos preferenciais. Método Coorte prospectivo que avaliou pacientes internados por mais de 24 horas, subdivididos em G1 (pacientes que morreram) e G2 (pacientes com alta hospitalar). Para a identificação dos fatores preditores para o desfecho óbito, foi feita ao médico intensivista a “pergunta-surpresa” e foram coletados dados clínico-demográficos dos pacientes. Os dados foram analisados por estatística descritiva/inferencial (significante p<0,05). Resultados Foram avaliados 170 pacientes. A resposta negativa à “pergunta-surpresa” foi relacionada ao desfecho óbito. Houve maior possibilidade de óbito (p<0,05) entre os pacientes mais velhos, mais frágeis, com menor funcionalidade, com insuficiências cardíaca e/ou renal crônicas ou insulto neurológico agudo não traumático, com falência multiorgânica por mais de 5 dias, internados por mais tempo. Conclusão Preditores de óbito foram relacionados à avaliação subjetiva do médico, à condição clínica do paciente, às doenças de base, à gravidade da doença aguda e à evolução da doença crítica. Sugere-se que pacientes com dois ou mais critérios preditores recebam cuidados paliativos preferenciais.

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Publicado

2018-01-01

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Gulini, J. E. H. M. de B., Nascimento, E. R. P. do, Moritz, R. D., Vargas, M. A. de O., Matte, D. L., & Cabral, R. P. (2018). Fatores preditores de óbito em Unidade de Terapia Intensiva: contribuição para a abordagem paliativista. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 52, e03342. https://doi.org/10.1590/s1980-220x2017023203342