O uso da visita domiciliar na asma grave pediátrica: estudo experimental randomizado controlado
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2018039603538Palavras-chave:
Asma, Visita Domiciliar, Criança, Adolescente, Adesão À Medicação, InalaçãoResumo
Objetivo: Avaliar a eficácia da visita domiciliar, em um grupo de crianças e adolescentes com asma grave, utilizando o escore da técnica inalatória e as taxas de adesão ao tratamento medicamentoso. Método: Estudo experimental randomizado controlado, com duração de 12 meses, envolvendo pacientes, com idades entre três e 17 anos, acompanhados regularmente em um ambulatório de pneumologia pediátrica de um hospital universitário da região Sudeste do Brasil. Um grupo de pacientes recebeu apenas consultas ambulatoriais e o outro grupo, além das consultas ambulatoriais, recebeu visitas da enfermeira no domicílio. Foram analisadas as diferenças entre os grupos nos desfechos: escores da técnica inalatória e taxa de adesão ao tratamento. Resultados: Participaram 29 pacientes. No grupo-intervenção, houve aumento estatisticamente significante dos escores da técnica inalatória (p<0,05) e eliminação de erros críticos da primeira para a segunda avaliação, resultados que foram mantidos na terceira. Não houve alterações significativas na técnica inalatória do grupo-controle. As taxas de adesão ao tratamento medicamentoso em ambos os grupos não se elevaram. Conclusão: A visita domiciliar foi eficaz em melhorar os escores de técnica inalatória em pacientes com asma grave. Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos: RBR-8GZWZP.
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