Atitudes de enfermeiros em relação às famílias em unidades neonatais
DOI:
https://doi.org/10.1590/s1980-220x2019037903684Palavras-chave:
Enfermagem Neonatal, Recém-Nascido Prematuro, Família, Relações Profissional-Família, Unidades de Terapia Intensiva NeonatalResumo
Objetivo: Analisar as atitudes dos enfermeiros em relação às famílias de recém-nascidos hospitalizados em unidades neonatais. Método: Survey realizado em dez hospitais municipais de São Paulo. Aplicaram-se dois questionários, um do perfil sociodemográfico e outro da caracterização das unidades neonatais, e a escala Importância das Famílias nos Cuidados de Enfermagem - Atitudes dos Enfermeiros. Os testes paramétricos ANOVA, a Correlação de Pearson e a Comparação múltipla de Tukey foram aplicados. Resultados: A amostra foi composta por 145 enfermeiros. A maioria dos participantes tinha média de idade de 43,7 (±9,4) anos, do sexo feminino, em função assistencial, com tempo de formado há mais de cinco anos e de atuação na unidade há menos de cinco anos. O escore total indicou boa atitude em relação às famílias (77,7), com significância estatística para jornada de trabalho de 8 horas (p=0,004), cargo de supervisor (p=0,027), participação em cursos de curta duração (p=0,029); e protocolos escritos sobre cuidados à família (p=0,031). Conclusão: Apesar de os enfermeiros perceberem-se com atitudes positivas em relação às famílias, deve-se investir em capacitação e em mudanças na estrutura e nos processos organizacionais, visando à inclusão da família nas unidades neonatais.
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