Ambiente, carga de trabalho e burnout em enfermeiras de hospitais públicos no Chile
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2020-0521Palavras-chave:
Esgotamento Psicológico, Estresse Ocupacional, Ambiente de Trabalho, Carga de Trabalho, EnfermagemResumo
Objetivo: Analisar, a partir de uma perspectiva organizacional, o problema de burnout em enfermeiras de hospitais públicos de alta complexidade no Chile. Método: Estudo multicêntrico, observacional e transversal. De acordo com os critérios de inclusão estabelecidos, trabalhou-se com o universo dos hospitais e enfermeiras. A coleta de dados foi realizada por meio de uma pesquisa com enfermeiras. O ambiente de trabalho foi medido com o instrumento Practice Environment Scale do Nursing Work Index, as equipes por meio do relatório das enfermeiras sobre carga de pacientes e burnout com a subescala de exaustão emocional do Inventário de Burnout de Maslach. Resultados: Participaram 34 hospitais (92%) e 1.395 enfermeiras (75,3%). A prevalência de burnout foi de 34,7%, sendo maior em Santiago do que nas regiões (p = 0,001). As análises de regressão logística apresentaram associação significativa entre ambiente de trabalho e burnout (OR 0,57, IC 95% 0,41–0,79, p = 0,001). Nenhuma associação foi estabelecida entre dotação de pessoal, combinação de tarefas (skill mix) e burnout. Conclusão: Uma alta porcentagem de enfermeiras no Chile sofre de burnout, significativamente associado à qualidade do ambiente. A implementação de estratégias organizacionais que melhorem os ambientes de trabalho podem reduzir o burnout e melhorar a qualidade do atendimento.
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