Estrutura das redes sociais de pessoas vivendo com HIV e AIDS*

Autores

  • Séfora Luana Evangelista de Andrade Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, João Pessoa, PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-7080-6569
  • Maria Eliane Moreira Freire Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Clínica, João Pessoa, PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0305-4843
  • Neusa Collet Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem de Saúde Coletiva, João Pessoa, PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-4795-0279
  • Gisetti Corina Gomes Brandão Universidade Federal da Campina Grande, Unidade Acadêmica de Enfermagem, Campina Grande, PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-8040-5435
  • Maria Helena do Nascimento Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Departamento de Enfermagem e Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-2230-3048
  • Jordana de Almeida Nogueira Universidade Federal da Paraíba, Programa de Pós-graduação em Enfermagem, Departamento de Enfermagem Clínica, João Pessoa, PB, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2673-0285

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0525

Palavras-chave:

Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, HIV, Apoio social, Rede social

Resumo

Objetivo: Analisar a estrutura da rede social de pessoas vivendo com HIV e Aids. Método: Pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de entrevista com vinte e duas pessoas vivendo com HIV e Aids, de novembro a dezembro de 2019. Para análise, utilizou-se o referencial teórico-metodológico de rede social. Resultados: as redes primárias configuraram-se de tamanho médio e com baixa densidade, formadas por familiares, parentes, amigos, vizinhos e colegas. As redes secundárias foram caracterizadas por instituições públicas, privadas, de terceiro setor, locais de trabalho e pela rede informal, que forneceram suporte conforme a necessidade de cuidado. Conclusão: A família foi considerada o nó central da estrutura da rede social primária; no entanto, foram evidenciadas fragilidades nessas relações sociais. O contexto relacional familiar da pessoa com HIV e Aids sofreu influência do sigilo do diagnóstico decorrente do medo de sofrer preconceito e discriminação por ser soropositiva. Houve predileção pelos serviços da rede social secundária que assumiram a função de cuidado específico para a doença.

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Publicado

2022-02-23

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Andrade, S. L. E. de, Freire, M. E. M., Collet, N., Brandão, G. C. G., Souza, M. H. do N., & Nogueira, J. de A. (2022). Estrutura das redes sociais de pessoas vivendo com HIV e AIDS* . Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20210525. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0525