Estrutura das redes sociais de pessoas vivendo com HIV e AIDS*
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2021-0525Palavras-chave:
Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, HIV, Apoio social, Rede socialResumo
Objetivo: Analisar a estrutura da rede social de pessoas vivendo com HIV e Aids. Método: Pesquisa exploratória e descritiva de abordagem qualitativa, desenvolvida por meio de entrevista com vinte e duas pessoas vivendo com HIV e Aids, de novembro a dezembro de 2019. Para análise, utilizou-se o referencial teórico-metodológico de rede social. Resultados: as redes primárias configuraram-se de tamanho médio e com baixa densidade, formadas por familiares, parentes, amigos, vizinhos e colegas. As redes secundárias foram caracterizadas por instituições públicas, privadas, de terceiro setor, locais de trabalho e pela rede informal, que forneceram suporte conforme a necessidade de cuidado. Conclusão: A família foi considerada o nó central da estrutura da rede social primária; no entanto, foram evidenciadas fragilidades nessas relações sociais. O contexto relacional familiar da pessoa com HIV e Aids sofreu influência do sigilo do diagnóstico decorrente do medo de sofrer preconceito e discriminação por ser soropositiva. Houve predileção pelos serviços da rede social secundária que assumiram a função de cuidado específico para a doença.
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