Estilos de gestão no trabalho de enfermagem ambulatorial: impactos na saúde do trabalhador*

Autores

  • Katerine Moraes dos Santos Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Hospital Universitário Gafreé & Guinle, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-2064-5207
  • Gisele Massante Peixoto Tracera Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Atenção à Saúde São Francisco de Assis, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Policlínica Piquet Carneiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0001-9896-9191
  • Kayo Henrique Jardel Feitosa Sousa Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0901-7752
  • Allan Marcos da Silva Palheta Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Rio de Janeiro, RJ, Brasil http://orcid.org/0000-0003-1641-7305
  • Rosângela Marion da Silva Universidade Federal de Santa Maria, Departamento de Enfermagem, Santa Maria, RS, Brasil. http://orcid.org/0000-0003-3978-9654
  • Regina Célia Gollner Zeitoune Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Enfermagem Anna Nery, Departamento de Enfermagem de Saúde Pública, Rio de Janeiro, RJ, Brasil. http://orcid.org/0000-0002-0276-8166

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0127en

Palavras-chave:

Equipe de Enfermagem, Saúde do Trabalhador, Gestão em saúde, Gestão de Recursos Humanos, Instituições de Assistência Ambulatorial

Resumo

Objetivo: Analisar os estilos de gestão em ambulatórios de hospitais universitários e seus impactos na saúde dos trabalhadores de enfermagem. Método: Estudo quantitativo, transversal, participaram 388 profissionais de enfermagem atuantes em 11 ambulatórios vinculados a universidades públicas no Rio de Janeiro. Utilizamos a Escala de Estilos de Gestão, a Escala de Sofrimento Patogênico no Trabalho e a Escala de Danos Físicos e Psicossociais relacionados ao Trabalho. Resultados: Os estilos de gestão gerencialista e coletivo apresentaram presença moderada para a equipe de enfermagem dos ambulatórios. As características do estilo de gestão predominantemente gerencialista, evidenciadas pela falta de participação na tomada de decisão, o trabalho fortemente hierarquizado, focado nas normas e controle, atuaram como preditores das vivências de sofrimento e dos danos físicos, psíquicos e sociais apresentados pelos profissionais atuantes nesse contexto. Conclusão A análise dos estilos de gestão permitiu elucidar características que têm potencial para impactar negativamente a saúde dos trabalhadores destacando-se a necessidade de rever os modelos de gestão atualmente adotados para a equipe de enfermagem ambulatorial.

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Publicado

2022-11-07

Edição

Seção

Artigo Original

Como Citar

Santos, K. M. dos, Tracera, G. M. P., Sousa, K. H. J. F., Palheta, A. M. da S., Silva, R. M. da, & Zeitoune, R. C. G. (2022). Estilos de gestão no trabalho de enfermagem ambulatorial: impactos na saúde do trabalhador*. Revista Da Escola De Enfermagem Da USP, 56, e20220127. https://doi.org/10.1590/1980-220X-REEUSP-2022-0127en