Edições anteriores

  • Revista Música

    Dossiê Temático: Escutas Futuras
    v. 23 n. 2 (2023)

    Dossiê Temático: ESCUTAS FUTURAS

    Editores convidados: 
    Rui Chaves (Universidade Federal da Paraíba)
    Pedro Oliveira (Instituto de Estudos Avançados da Universidade Leuphana)

  • Dossiê Temático: Pesquisa em canto coral na atualidade
    v. 23 n. 1 (2023)

    Este Dossiê Temático “Pesquisa em canto coral na atualidade”, traz os resultados de pesquisas que refletem as atuais vertentes de investigação em canto coral. O dossiê faz parte das celebrações dos 50 anos de atividade coral no Departamento de Música da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo.

  • v. 22 n. 2 (2022)

    Nesta edição publicamos 10 trabalhos sobre temas variados que vão da educação musical às práticas de arte sonora, da música produzida na Inglaterra elisabetana ao processo composicional da compositora brasileira Tatiana Catanzaro. 

  • Ciclo 22: o Bicentenário da Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna, músicas e músicos no Brasil.
    v. 22 n. 1 (2022)

    Dossiê temático - Ciclo 22: o Bicentenário da Independência e o centenário da Semana de Arte Moderna, músicas e músicos no Brasil.

  • Dossiê "O legado musical de Arnold Schoenberg e seus reflexos na América Latina: 1951-2021"
    v. 21 n. 2 (2021)

    Editores convidados: Amilcar Zani, Heloisa Zani e Eliana Monteiro da Silva.

    Os reflexos da mudança de paradigmas propostos por Schoenberg e variados, ornamental ou progressivamente (no sentido de potencializar novos rumos), por compositores e compositoras latino-americanas, são foco do Dossiê desta edição da Revista Música. Aos 70 anos do falecimento do criador da técnica dodecafônica, convidamos a comunidade musical, acadêmica e/ou interessada no assunto a enviar artigos, resenhas de livros, entrevistas, entre outros, para este dossiê temático.

    O v. 21 n. 2 também apresenta seis trabalhos com temática livre, voltadas à música e suas intersecções.

  • Dossiê "Música em quarentena" (parte II); Dossiê "Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical - 10 Anos"
    v. 21 n. 1 (2021)

    O v. 21 n. 1 (julho 2021) da Revista Música apresenta a segunda parte do Dossiê "Música em quarentena", com relatos de pesquisadores sobre atividades musicais durante a pandemia de COVID-19; a coordenação coube às editoras convidadas, Profa. Dra. Magali Kleber (UEL), Profa. Dra. Luciane Cuervo (UFRGS), Profa. Dra. Sonia Ray (UFG) e Profa. Dra. Luciane Garbosa (UFSM).

    Um segundo Dossiê celebra os 10 anos do Encontro Internacional de Teoria e Análise Musical (EITAM), tendo como editora convidada a Profa. Dra. Adriana Lopes Moreira (USP). Os textos foram avaliados e selecionados pela comissão organizadora do EITAM5, realizado em 2019 na UNICAMP, especialmente para este dossiê.

    Além disso, esta edição também traz quatro artigos com temáticas livres, por pesquisadores de várias universidades brasileiras.

    Este edição ganha conotação ainda mais emotiva por ser a despedida do Prof. Dr. Fabio Miguel, falecido precocemente em 3 de fevereiro de 2021. Atuando junto aos coros do Instituto de Artes da UNESP, Fabio Miguel deixa saudades por sua competência e humanidade, e um exemplo por sua trajetória, um dos raros docentes negros em instituições de ensino superior no Brasil. Esta edição é dedicada à sua memória.

  • Dossiê "Música em quarentena"
    v. 20 n. 2 (2020)

    Além dos trabalhos recebidos com temáticas livres, o v. 20 n. 2 da Revista Música apresenta o dossiê “Música em quarentena”, que reúne artigos e relatos selecionados pelas editoras convidadas, com reflexões e experiências de músicos(as) e professores(as) de Música, a respeito das atividades musicais (pedagógicas, artísticas e terapêuticas) realizadas durante a quarentena decretada desde março de 2020 (no Brasil), quando aulas presenciais e apresentações musicais foram interditados por causa das medidas de contenção da pandemia de Coronavírus em todo o mundo. O dossiê é dividido em três subáreas de interesse: Educação Musical, coordenada pela professora Magali Kleber e pela professora Luciane Garbosa; Performance Musical, coordenada pela professora Sonia Ray; Saúde e emoções do músico, coordenada pela professora Luciane Cuervo.

    Esta edição ainda apresenta duas traduções de textos referenciais, "Etnomusicologia" de Jean-Jacques Nattiez  e "Sacro e profano na música", de Thrasybulos Georgiades. Fecha este volume o relato do compositor Harry Crowl sobre a criação de seu Quarteto de cordas nº 3, com coro SATB, "Corona", uma reflexão musical sobre a pandemia e seu impacto humano.

    As contribuições são de pesquisadores e pesquisadoras de várias regiões do Brasil e do exterior.

  • Dossiê Sonologia
    v. 20 n. 1 (2020)

    A edição de julho de 2020 da Revista Música (v. 20 n. 1)  é dividida em duas partes: a primeira apresenta 9 trabalhos em várias áreas de pesquisa em Música: Performance, Educação Musical, Musicologia, Etnomusicologia e Análise Musical. 

    A segunda parte é dedicada ao Dossiê Sonologia, coordenado pelo Prof. Dr. Fernando Iazzetta, contendo 10 trabalhos sobre aspectos da interação entre seres humanos e dispositivos tecnológicos na produção, armazenamento e veiculação de sons.

    Destaque ainda para a entrevista com a pianista Sônia Rubinsky, renomada intérprete da música de Heitor Villa-Lobos, contando aspectos de sua formação musical e discutindo a interpretação das peças de piano de Ernesto Nazareth.

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    Dedicamos esta edição à memória de Naomi Munakata (1955-2020), Alexandre Pascoal (1938-2020), Josette Feres (1933-2020), Martim Lutero Galati (1953-2020), Aldir Blanc (1946-2020), Antônio José Augusto (1964-2020) e tantos outros colegas, amigos e amigas que nos deixaram recentemente.

     

     

  • Dossiê temático: Claudio Santoro e Heitor Villa-Lobos
    v. 19 n. 2 (2019)

    Em 2019, a Revista Música homenageia Heitor Villa-Lobos (1887-1959) pelos 60 anos de sua morte e celebra os 100 anos de nascimento de Claudio Santoro (1919-1989). Dois expoentes da música brasileira de concerto no século XX.

  • Bicentenário de Clara Schumann (1819-2019), uma reflexão sobre a atuação e a visibilidade das mulheres na música
    v. 19 n. 1 (2019)

    Por Eliana Monteiro da Silva (editora convidada):

    Clara Josephine Wieck, tornada Schumann pelo casamento com o compositor romântico Robert Schumann, foi das poucas crianças-prodígio que asseguraram fama e reconhecimento como virtuosas do piano por toda a vida. Como compositora, porém, sua atuação não alcançou as mesmas proporções, apesar de suas peças terem agradado não somente ao público, mas, também, a grandes mestres de seu tempo – como Félix Mendelssohn, Frédéric Chopin, Franz Liszt e Johannes Brahms, além de seu próprio marido[1]. A insegurança relatada em seus diários, aliada à necessidade de se sustentar e aos filhos após a viuvez - o que fazia com os rendimentos dos concertos e não com a venda de suas partituras - explicam, em parte, o pequeno número de composições de seu catálogo[2]. Mas estas não são as principais causas do desencorajamento que inibe, ainda no século XXI, as mulheres de adentrar o ramo da composição na chamada música clássica ou erudita: a ausência de registro sobre a contribuição da maioria delas ao repertório ocidental, seja em publicações, em gravações ou em apresentações ao vivo, faz com que a composição feita por mulheres fique restrita aos eventos temáticos, que raramente ultrapassam o mês de março, dedicado ao Dia Internacional da Mulher. Sendo assim, a escassez de modelos incide sobre as sucessivas gerações, transformando a profissionalização da compositora num ato quase heroico e de pura militância. Entretanto, elas persistem.

                A composição não é a única vertente em que as mulheres não se veem representadas e estimuladas a se profissionalizar no campo musical. Da docência universitária à regência, principalmente instrumental, é visível o restrito número de musicistas do gênero feminino, embora tenha aumentado nas últimas décadas. Na América Latina, o preconceito contra mulheres em esferas de poder tende a ser maior, devido, por um lado, à presença de religiões de cunho patriarcal, que defendem a imagem da mulher como “modelo primordial da humanidade”[3], cuja pureza não deve ser contaminada por ambições fora da esfera doméstica e privada, e, por outro, pelo colonialismo - que, em si, pressupõe hierarquias e protecionismos não só de gênero como também de raça e classe. Vale dizer que, já em 1987, a França lançava programas de inserção de mulheres na formação profissional e no emprego (ORTIZ, apud MANASSEIN, 1995, p. 149)[4], fato praticamente ignorado pelos países do nosso continente.

                Inspirada pelo bicentenário de Clara Schumann, por pesquisas como a realizada por Ashley Fure em 2016 para comemorar os 70 anos dos Cursos de Férias de Darmstadt, na Alemanha - em que foi quantificada a presença de mulheres em diversas áreas do evento nas edições anuais[5] -, por encontros temáticos como “Seminário Internacional Fazendo Gênero 11 & 13º Women’s Worlds Congress” (2017), “III Coloquio Ibermúsicas sobre investigación musical: Música y mujer en Iberoamerica” (2017), “Simpósio A produção musical e sonora de mulheres: reflexões sobre processos e práticas a partir de uma perspectiva decolonial” (ANPPOM, 2018), entre outros, bem como pela atuação de grupos militantes pela maior visibilidade da mulher na música, tais como rede “Sonora - músicas e feminismos”, “Asociación mujeres en la música”, “Feminoise Latinoamérica”, para citar alguns, a Revista Música convida pesquisadoras e pesquisadores a submeter artigos para um dossiê sobre conquistas e dificuldades da mulher na música de concerto da América Latina, estendendo-se às demais formas de apresentação como arte sonora, música eletroacústica, instalações e outras vertentes. Serão bem vindas reflexões sobre aspectos específicos do protagonismo da mulher nos diversos níveis do ensino de música, entre os quais sugerimos: 1) a presença de obras compostas por mulheres em programas e repertórios de conjuntos estáveis como coros e orquestras; 2) estudos qualitativos e quantitativos sobre a produção musical de mulheres em contextos determinados; 3) análises musicais de suas composições; 4) estilos mais atraentes ao gênero feminino; 5) atuação das mulheres no registro musicológico de suas pares; 6) mulheres musicistas no contexto racial e social; 8) outros desdobramentos do tema principal. O recorte no panorama da América Latina contribui também para o maior conhecimento da realidade musical e cultural de nossos vizinhos e companheiros de história.

                Com esta iniciativa, a Revista Música se abre ainda mais à diversidade e pluralidade que compõe a cultura ocidental, em especial a latino-americana. Uma musicologia que ignora a produção de mulheres em tantos países pode apenas apresentar uma versão parcial de sua história e de seu patrimônio cultural, o que, a duzentos anos do nascimento de Clara Schumann, é no mínimo inaceitável.

     

    BIBLIOGRAFIA

    MONTEIRO DA SILVA, Eliana Maria de Almeida. Clara Schumann: compositora x mulher de compositor. Dissertação (Mestrado), 2008. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2008. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-05072009-234006/pt-br.php. Acesso em 13/9/2018.           

    MONTEIRO DA SILVA, Eliana. Música erudita e cognição social: assim se cria um patrimônio universal. In: Rio de Janeiro: Anais do VI SIMCAM, 2010. pp. 567 a 579.

    ______. Clara Schumann: compositora x mulher de compositor. São Paulo: Ficções Editora, 2011.

    ______. Menina não entra? Reflexões sobre a hegemonia masculina na música erudita ocidental. In: Anais Eletrônicos do 13º Mundos de Mulheres & Fazendo Gênero 11. 2017. Disponível em: http://www.fazendogenero.ufsc.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=605. Acesso em 13/9/2018.

    ORTIZ, Laure. Antilogie de l’égalité des chances. In: MANASSEIN, Michel (Dir.). De l’égalité des sexes. Paris: Centre National de Documentation Pédagogique, 1995. pp. 147 a 166.

     

    [1] MONTEIRO DA SILVA, 2008, p. 9. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27158/tde-05072009-234006/pt-br.php. Acesso em 13/9/2018.

    [2] Clara é autora de 24 opus e algumas peças sem numeração. Para mais detalhes, vide MONTEIRO DA SILVA, 2011, pp. 62 a 65.

    [3] ROUSSEAU, apud MONTEIRO DA SILVA, 2010, p. 569.

    [4] “Sous l’impulsion du secrétariat d’État aux Droits des femmes, de nombreux programmes ont été engagés, eux aussi à la charnière de la formation et de l’emploi : programme expérimental d’insertion (7.000 femmes concernées en 1987), programmes locaux d’insertion pour les femmes adultes de petit niveau de qualification, actions de formation pour les mères isolées, bilan-formation pour les mères de familie, opérations pilotes d’insertion des femmes dans les grands chantiers, comme en Savoie, à l’occasion des Jeux Olympiques d’Albertville ».

    [5] “Em 2016, o Curso de Férias de Darmstadt, na Alemanha, fez um movimento para avaliar os 70 anos de atividade do evento anual que participou da mudança de paradigmas da música erudita no período pós Segunda Guerra Mundial. Com apoio do Goethe Institute, arquivos dos cursos foram examinados em busca daquilo que não constava das edições dos mesmos – e não do que efetivamente constava. De olho nas estatísticas, Ashley Fure montou uma tabela comparativa entre homens e mulheres segundo os itens composições apresentadas, autores participantes, professores convidados e prêmios oferecidos. E constatou o que já imaginava: entre os anos 1946 e 2014 apenas 7% das composições apresentadas eram da autoria de mulheres – 334 contra 4.750. Mesmo entre os compositores mais tocados e suas colegas mais frequentes havia uma discrepância enorme. Enquanto John Cage teve 88 obras apresentadas, Younghi Pagh-Paan teve 18” (MONTEIRO DA SILVA, 2017).

  • Poética Musical: séculos XVI, XVII e XVIII
    v. 18 n. especial (2018)

    A presente edição da revistamúsica, tem coordenação da editora convidada, Dra. Mônica Lucas. Esta edição especial (posicionada entre as edições regulares: nº1, agosto e nº2, dezembro de 2018) traz textos selecionados apresentados no 8º Encontro de Pesquisadores em Poética Musical dos séculos XVI, XVII e XVIII, realizado na USP de 11 a 14 de setembro de 2017.

  • v. 18 n. 1 (2018)

    A proposta desta edição é apresentar trabalhos das diversas áreas relacionadas à pesquisa em Música. Assim, temos textos nos campos de Teoria e Análise Musical, Composição, Etnomusicologia, Educação Musical, Musicologia histórica e Performance, por pesquisadores de universidades brasileiras e portuguesas.

     

  • Música e Filosofia
    v. 17 n. 1 (2017)

  • Música e Memória
    v. 16 n. 1 (2016)

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