Jogo patológico em mulheres: uma revisão

Autores

  • Silvia Saboia Martins University of Calgary
  • Daniela S. S. Lobo University of Calgary
  • Hermano Tavares University of Calgary
  • Valentim Gentil University of Calgary

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000500008

Palavras-chave:

Jogo patológico, Gênero feminino, Epidemiologia, Características clínicas, Genética, Personalidade

Resumo

Ainda que jogos de azar e os problemas a eles relacionados sejam antigos para a humanidade, o Jogo Patológico, como alteração do comportamento humano, somente passou a ser reconhecido oficialmente como transtorno psiquiátrico a partir de sua inclusão na 3ª Edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (APA,1980). A maioria dos estudos sobre jogadores patológicos tem como base uma população eminentemente masculina. Entretanto, estima-se que pelo menos um terço dos indivíduos que recebem este diagnóstico sejam mulheres. O objetivo deste estudo foi revisar características clínicas e epidemiológicas de jogadoras comparadas a jogadores. As bases de dados MEDLINE e PsycINFO foram consultadas a respeito de estudos sobre Jogo Patológico publicados nos últimos dez anos, com especial enfoque para características clínicas (dados sócio-demográficos, curso e evolução, comorbidade psiquiátrica, genética e personalidade) e epidemiologia. Artigos relevantes publicados anteriormente ao período escolhido de revisão foram selecionados a partir da lista original de referências. Os autores concluem que a literatura atual indica que jogadoras e jogadores apresentam semelhanças, mas carreiam possíveis diferenças etiopatogênicas cujo esclarecimento deverá aprimorar as estratégias de tratamento e prevenção.

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Publicado

2002-09-01

Edição

Seção

Resenhas

Como Citar

Martins, S. S., Lobo, D. S. S., Tavares, H., & Gentil, V. (2002). Jogo patológico em mulheres: uma revisão . Revista Do Hospital Das Clínicas, 57(5), 235-242. https://doi.org/10.1590/S0041-87812002000500008