Bioprótese de dura mater mitral e tricúspide: 30 anos de acompanhamento
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300006Palabras clave:
Dura-mater, Bioprótese valvar mitral e tricúspide, Glicerina, Cirurgia valvarResumen
A bioprótese de dura-mater foi desenvolvida no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo em 1971. Este trabalho apresenta os resultados clínicos com 30 anos de seguimento. MÉTODOS: Foram estudados 70 pacientes consecutivos com bioprótese mitral ou tricúspide, operados de janeiro de 1971 a agosto de 1972. RESULTADOS: A mortalidade imediata foi 10% (7 pacientes). Dois pacientes evoluem bem com a bioprótese de dura-máter, 9 não tem seguimento atualizado, 33 apresentaram disfunção da bioprotese e foram reoperados e 19 faleceram durante a evolução tardia. A curva atuarial de sobrevida foi de 49,2 ± 8,6%, livre de rotura, 27,0 ± 10,2%, livre de calcificação, 78,8 ± 8,6% e livre de reoperação, 18,8% ± 7,5%. CONCLUSÕES: A bioprótese de dura-mater teve mais importante papel no tratamento de pacientes com lesão das valvas mitral e tricúspide. A baixa taxa de tromboembolismo e o longo período de seguimento sem disfunção valvar em vários pacientes são importantes características desta bioprótese.Descargas
Publicado
2003-01-01
Número
Sección
Original Articles
Cómo citar
Puig, L. B., Brandão, C. M. de A., Kawabe, L., Verginelli, G., Ramires, J. A. F., & Oliveira, S. A. de. (2003). Bioprótese de dura mater mitral e tricúspide: 30 anos de acompanhamento . Revista Do Hospital Das Clínicas, 58(3), 163-168. https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300006