Avaliando infertilidade masculina: aspectos epidemiológicos

Autores

  • Fábio Firmbach Pasqualotto University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Urological Division
  • Cristhiany Victor Locambo University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Urological Division
  • Kelly Silveira Athayde University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Urological Division
  • Sami Arap University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Urological Division

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300008

Palavras-chave:

Infertilidade, Epidemiologia, Sêmen, Concentração espermática, Testículo

Resumo

Evidências nos últimos anos sugerem que a qualidade seminal humana talvez esteja deteriorando. Muitas evidências são retrospectivas, baseadas nas análises de dados coletados com outros propósitos. Aferições da infertilidade masculina são necessárias se quisermos monitorar a capacidade biológica para homens se reproduzirem com o passar do tempo ou entre populações diferentes. Nós igualmente necessitamos avaliar essas aferições em epidemiologia analítica se quisermos identificar indicadores de risco, fatores de risco ou mesmo a causa para piora da fecundidade masculina, o componente masculino da habilidade biológica para reprodução. A mais direta avaliação da fecundidade é medir o tempo necessário para conceber. Uma vez que o tempo da gravidez pode não ser detectado quando de um aborto precoce, o tempo para engravidar é geralmente avaliado como o tempo necessário para obter gravidez que sobreviva até a detecção clínica da gravidez ou mesmo a gravidez que resulte no nascimento de uma criança. Um prolongado tempo para engravidar talvez decorra de algum problema inerente ao parto ou falha na manutenção da gravidez até a detecção clínica da mesma. Estudos que focalizam nas mudanças na fecundabilidade (sem causar esterilidade) deveriam a princípio ser identificados numa amostra de mulheres grávidas. A limitação mais importante é que tal desenho requer não apenas persistência em se tornar grávida, mas também métodos de planejamento familiar similar em grupos para serem comparados. Isto é provavelmente alcançado em estudos de exposição que fazem comparações com grupos comparáveis com relação à condição social e método contraceptivo.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Revisão

Como Citar

Pasqualotto, F. F., Locambo, C. V., Athayde, K. S., & Arap, S. (2003). Avaliando infertilidade masculina: aspectos epidemiológicos . Revista Do Hospital Das Clínicas, 58(3), 173-178. https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000300008