Hernioplastia inguinal segundo procedimento de Stoppa: drenar ou não drenar

Autores

  • Aldo Junqueira Rodrigues Jr. University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Laboratory of Surgical Anatomy
  • Hwan Yoo Jin University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Laboratory of Surgical Anatomy
  • Edivaldo Massazo Utiyama University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Laboratory of Surgical Anatomy
  • Consuelo Junqueira Rodrigues University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas; Laboratory of Surgical Anatomy

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000200007

Palavras-chave:

Hérnia, Hérnia Inguinal, Prótese, Tela, Drenagem

Resumo

OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é avaliar os benefícios da drenagem no procedimento de Stoppa no tratamento da hérnia inguinal. PACIENTES E MÉTODOS: O uso da drenagem de aspiração contínua foi randomizado ao final do procedimento cirúrgico em 26 pacientes submetidos à correção da hérnia inguinal e divididos em dois grupos: Grupo A, com 12 pacientes submetidos à drenagem e Grupo B, com 14 pacientes não submetidos à drenagem. No segundo dia de pós-operatório, todos os pacientes foram submetidos à tomografia computadorizada de abdome para a verificação de coleções abdominais. RESULTADOS: No Grupo A, nenhum paciente apresentou coleção no espaço pré-peritonial. Por outro lado, um paciente desenvolveu abcesso no espaço pré-peritonial no décimo quinto dia de pós-operatório. No Grupo B, 12 pacientes apresentaram coleção pré-peritonial à tomografia. Entretanto, somente três apresentaram complicações menores. Nenhum paciente apresentou complicação maior. CONCLUSÃO: O uso de drenagem de aspiração contínua no procedimento de Stoppa não traz nenhum benefício.

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Publicado

2003-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Rodrigues Jr., A. J., Jin, H. Y., Utiyama, E. M., & Rodrigues, C. J. (2003). Hernioplastia inguinal segundo procedimento de Stoppa: drenar ou não drenar . Revista Do Hospital Das Clínicas, 58(2), 97-102. https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000200007