Angiomiolipomas renais gigantes bilateralmente associados a lipoma hepático em pacientes com esclerose tuberosa
DOI:
https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000200008Palabras clave:
Angiomiolipoma, Esclerose tuberosa, Lipoma hepático, Enucleação tumoral, TerapêuticaResumen
OBJETIVO: Relatar um caso de angiomiolipoma gigante, bilateral, associado a esclerose tuberosa, tratado com sucesso e revisar a literatura concernente ao tratamento do angiomiolipoma. RELATO DO CASO: Paciente portadora de esclerose tuberosa, com diagnóstico de angiomiolipoma realizado por ultra-sonografia durante gestação. O tumor apresentava 9cm de diâmetro, à direita. Optou-se por conduta conservadora durante a gestação, e a paciente retornou somente 7 anos após, com tumor de 24,7 x 19,2 x 10,7 cm à direita e outro à esquerda de 13 x 11,5 x 6,5 cm, além de múltiplos angiomiolipomas pequenos. Realizada inicialmente ressecção tumoral à direita, por enucleação, com preservação do parênquima renal, e 3 meses após à esquerda. A função renal pós-operatória se manteve inalterada, e ambos os rins apresentaram uniformidade e progressão do contraste adequados. CONCLUSÃO: Concluímos que os angiomiolipomas maiores que 4cm devem ser tratados cirurgicamente porque têm maior risco de crescimento e hemorragias. As ressecções de tumores menores são mais seguras e têm menor morbidade. A enucleação dos tumores é forma eficaz de ressecção dos mesmos, com preservação de parênquima renal.Descargas
Publicado
2003-01-01
Número
Sección
Case Reports
Cómo citar
Schneider-Monteiro, E. D., Lucon, A. M., Figueiredo, A. A. de, Rodrigues Junior, A. J., & Arap, S. (2003). Angiomiolipomas renais gigantes bilateralmente associados a lipoma hepático em pacientes com esclerose tuberosa . Revista Do Hospital Das Clínicas, 58(2), 103-108. https://doi.org/10.1590/S0041-87812003000200008