Instabilidade de microsatelites no cancer gástrico solitário e esporádico

Autores/as

  • Rodrigo Oliva Perez University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Carlos Eduardo Jacob University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Fabricio L'ofreddo D'Ottaviano University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Conrado Alvarenga University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Adriana Safatle Ribeiro University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Ulysses Ribeiro Jr. University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Cláudio José Caldas Bresciani University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Bruno Zilberstein University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • José Eduardo Krieger University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Angelita Habr-Gama University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas
  • Joaquim José Gama-Rodrigues University of São Paulo; Faculty of Medicine; Hospital das Clínicas

DOI:

https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500010

Palabras clave:

Câncer gástrico, Genética, Instabilidade de microsatelites

Resumen

A presença de Instabilidade de microsatellites (IMS) tem sido relatada no cancer gastrico e associada a pacientes com idade mais avançada, localização mais distal do tumor, estadios mais precoces e melhor prognostico. Relatamos neste prospectivo estudo envolvendo 24 pacientes com cancer gastrico solitario e esporadico, a incidencia de IMS, sua correlação com parametros epidemiologicos, clinicos e anatomo patológicos e o seu impacto sobre a sobrevida geral e livre de doença. PACIENTES E MÉTODOS: Todos os pacientes haviam sido tratados com cirurgia radical. Fragmentos de tecido normal e tumoral eram extraidos das peças e armazenados a -80ºC antes da extração e purificação DNA. Realizava-se então a amplificação com PCR utilizando marcadores específicos de microsatelites. Os tumores que apresentavam produtos de amplificação anormais foram considerados positivos para IMS. RESULTADOS: Cinco pacientes (21%) apresentaram Instabilidade de microsatelites (IMS+) com pelo menos um marcador (primer) No grupo de pacientes com adenocarcinomas gástricos do tipo histológico de Lauren, três apresentavam IMS (23%) enquanto no grupo portador de cancar gástrico difuso, dois pacientes mostraram IMS (19%).. Embora haja uma tendência dos pacientes IMS+ apresentarem tumores de localização mais proximal, estadios mais precoces e ausência de metástases linfonodais, não se observou diferenças estatisticamente significativas (p >; 0,1). A comparação entre as taxas de sobrevida geral e livre de doença não mostrou significância estatistica (p >; 0,1). CONCLUSÕES: IMS é um evento frequente na carcinogese gástrica e pode estar associado a caracteristicas clinicas e anátomo-patológicas do câncer gástrico.

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Publicado

2004-01-01

Número

Sección

Original Research

Cómo citar

Perez, R. O., Jacob, C. E., D'Ottaviano, F. L., Alvarenga, C., Ribeiro, A. S., Ribeiro Jr., U., Bresciani, C. J. C., Zilberstein, B., Krieger, J. E., Habr-Gama, A., & Gama-Rodrigues, J. J. (2004). Instabilidade de microsatelites no cancer gástrico solitário e esporádico . Revista Do Hospital Das Clínicas, 59(5), 279-285. https://doi.org/10.1590/S0041-87812004000500010