Tradução, adaptação cultural e validação do Diabetes Empowerment Scale – Short Form

Autores

  • Fernanda Figueredo Chaves Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem
  • Ilka Afonso Reis Universidade Federal de Minas Gerais; Instituto de Ciências Exatas; Departamento de Estatística
  • Adriana Silvina Pagano Universidade Federal de Minas Gerais; Faculdade de Letras; Laboratório Experimental de Tradução
  • Heloísa de Carvalho Torres Universidade Federal de Minas Gerais; Escola de Enfermagem; Departamento de Enfermagem Aplicada

DOI:

https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006336

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Efeitos Psicossociais da Doença, Inquéritos e Questionários, Traduções, Reprodutibilidade dos Testes, Estudos de Validação

Resumo

OBJETIVO Traduzir, adaptar culturalmente e validar o Diabetes Empowerment Scale – Short Form para aplicação no contexto cultural brasileiro. MÉTODOS A análise do instrumento, para avaliar a equivalência conceitual e de itens, bem como sua tradução e adaptação cultural, foram realizadas de acordo com a metodologia padrão. A etapa de avaliação pelo comitê de juízes foi conduzida por meio de questionário eletrônico, desenvolvido e aplicado pela ferramenta web e-Surv. A versão adaptada foi utilizada durante o pré-teste, aplicado via ligação telefônica, a um grupo de 11 usuários com diabetes melito tipo 2. Os resultados do pré-teste foram examinados por profissionais da área da saúde, linguística aplicada e estatística, para obtenção de uma versão adequada do instrumento. Em seguida, foi aplicada no teste e reteste em amostra de 100 usuários com diabetes, por ligação telefônica, com registro das respostas dos usuários por meio da ferramenta e-Surv. As análises de consistência interna e reprodutibilidade foram realizadas no ambiente de programação estatística R. RESULTADOS Foi possível obter validade de face e de conteúdo do instrumento, que resultou na versão em português, intitulada Escala de Autoeficácia em Diabetes – Versão Curta. A escala apresentou consistência interna aceitável, com alfa de Cronbach igual a 0,634 (IC95% 0,494–0,737), enquanto a concordância do escore total nos dois momentos foi considerada moderada (0,47). O coeficiente de correlação intraclasse teve o valor de 0,50. CONCLUSÕES O processo de tradução e de adaptação para a língua portuguesa falada no Brasil gerou uma versão do instrumento considerada válida e confiável para a população brasileira. A utilização do e-Surv para o registro dos dados coletados do comitê de juízes, assim como das respostas dos testes de validação, mostrou-se uma metodologia confiável, segura e inovadora.

Publicado

2017-01-01

Edição

Seção

Artigos Originais

Como Citar

Chaves, F. F., Reis, I. A., Pagano, A. S., & Torres, H. de C. (2017). Tradução, adaptação cultural e validação do Diabetes Empowerment Scale – Short Form. Revista De Saúde Pública, 51, 16. https://doi.org/10.1590/s1518-8787.2017051006336