Le Corbusier 1929: raza en Río de Janeiro y América Latina
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2023.207910Palabras clave:
Lucio Costa, Eugenesia, Racismo, Machismo, DescolonialismoResumen
Desde una perspectiva que toma en consideración los mecanismos de validación extranjera sobre la cultura brasileña, este texto dialoga con Eugenics in the Garden [Eugenesia en el jardín], de Fabíola López-Durán, al elaborar un análisis sobre el aparente cambio de actitud de Lucio Costa ante la participación de la población negra en la sociedad brasileña. La primera visita de Le Corbusier a Río de Janeiro, en 1929, parece ser crucial para que Lucio Costa haya podido evolucionar hacia posiciones más alejadas de los postulados eugenésicos, reproduciendo, a partir de la década de 1930, un discurso notablemente menos racista y machista en comparación con las décadas anteriores.
Descargas
Referencias
BALZA, Guilherme. EXCLUSIVO: Prevent Senior ocultou mortes em estudo sobre cloroquina, indicam documentos e áudios. GloboNews e G1 SP. São Paulo, 2021. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/
noticia/2021/09/16/investigada-na-cpi-da-covid-prevent-senior-ocultoumortes-em-estudo-sobre-cloroquina-apoiado-por-bolsonaro.ghtml
BARZAGHI, Clara; BRAGAIA, Flavio Antonio D’Ugo. São Paulo metrópole e colônia: Planejamento urbano, segregação racial e espaço racializado. Oculum Ensaios, v. 18, p. 1–17, 2021. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://periodicos.puc-campinas.edu.br/oculum/article/view/5039
BENOIT, Alexandre. Tradição e antitradição em Lucio Costa. 2020. 174 f. Tese (Doutorado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16136/tde31032021-120804/pt-br.php
CORONA, Eduardo. 40 anos de Vers une architecture. Acrópole. São Paulo, ano XXV, n. 298, p. 2, ago. 1963.
CORONA, Eduardo. Le Corbusier. Acrópole. São Paulo, ano XXVII, n. 322, p. 22, out. 1965.
COSTA, Lucio. A alma de nossos lares. A Noite, Rio de Janeiro, 19 mar. 1924.
COSTA, Lucio. O arranha-céu e o Rio de Janeiro. O Paiz, Rio de Janeiro, 1 jul. 1928.
COSTA, Lucio. Registro de uma vivência. São Paulo: Edições Sesc São Paulo/ Editora 34, 2018 [1995].
FALECIMENTO. Acrópole. São Paulo, ano XXVII, n. 321, p. 19, set. 1965.
FERRAZ, Geraldo. De luto a arquitetura mundial: Desaparecem Rino Levi e Le Corbusier. Habitat. São Paulo, ano XV, n. 84, p. 17-18, jul./ago./set./out./nov./dez. 1965.
KOPP, Anatole. Quando o moderno não era um estilo e sim uma causa. São Paulo, Nobel/Edusp, 1990 [1988].
LE CORBUSIER. Precisões sobre um estado presente da arquitetura e do urbanismo / trad. C.E.M. de Moura. São Paulo: Cosac & Naify, 2004 [1930].
LE CORBUSIER. Para os meus amigos do Brasil. Módulo. Rio de Janeiro, ano VII, n. 32, p. 22, mar. 1963.
LEONIDIO, Otavio. Carradas de Razões. Lucio Costa e a arquitetura moderna brasileira (1924-1951). 2005. 368 f. Tese (Doutorado em História Social da Cultura) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=6999@1
LÓPEZ-DURÁN, Fabíola. Eugenics in the Garden: Architecture, Medicine, and Landscape from France to Latin America in the Early Twentieth Century. 2019. 263 f. Tese (Doutorado em História e Teoria da Arquitetura) – Massachusetts Institute of Technology, Massachusetts.
MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições, 2018 [2003].
NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro: Processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectiva, 2016.
NIEMEYER, Oscar. Forma e função na arquitetura. Módulo, vol. 4, n. 21, p. 2-7, dez. 1960.
NIEMEYER, Oscar. Contradição na arquitetura. Módulo, ano VII, n. 31, p. 17-20, dez. 1962.
NIEMEYER, Oscar. Le Corbusier. Módulo. Rio de Janeiro, ano VII, n. 32, p. 23-24, mar. 1963.
PRECIADO, Paul B. Testo junkie: Sexo, drogas e biopolítica na era fármacopornográfica / trad. M.P.G. Ribeiro. São Paulo: n-1 edições, 2018 [2008].
RECHDAN, Luis Henrique. Moderno dentre ‘modernos’: A escolha do projeto do edifício-sede do Ministério da Educação e Saúde Pública (1935-1937). 2009. 174 f. Dissertação (Mestrado em História) – Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://sapientia.pucsp.br/handle/handle/13129.
REGIANI, Luana Espig. Diamantina e o percurso da arquitetura moderna: Lúcio Costa, Juscelino Kubitschek – e Oscar Niemeyer. 2019. 219 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura, Tecnologia e Cidade) – Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1637570
ROMERO, Gabriel. Modernidade e religião a serviço do patrimônio: Lúcio Costa, Igreja e SPHAN. 2020. 134 f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura, Tecnologia e Cidade). Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://hdl.handle.net/20.500.12733/1638242
RUBINO, Silvana. Gilberto Freyre e Lúcio Costa, ou a ‘boa tradição’. Oculum Ensaios, v. 2, p. 77-80, 1993.
RUBINO, Silvana. Entre o CIAM e o SPHAN: Diálogos entre Lúcio Costa e Gilberto Freyre. In: KOSMINSKY, Ethel Volfson; LÉPINE, Claude; PEIXOTO, Fernanda Arêas (org.). Gilberto Freyre em quatro tempos. Bauru: Editora da Universidade do Sagrado Coração/Editora da UNESP, 2003.
SANTOS, Anderson Luiz Machado dos. O genocídio do negro brasileiro: Uma (re)leitura para espaços-tempos de pandemia. Portal Geledés, 2020. Acesso em: 6 jul. 2023. Disponível em: https://www.geledes.org.br/o-genocidio-do-negro-brasileiro-uma-releitura-para-espacos-temposde-pandemia/
VELOSO, Mariza Motta Santos. Gilberto Freyre e o horizonte do Modernismo. Sociedade e Estado, v. XV, p. 25-50, 2000.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Flavio Antonio Dugo Bragaia
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Es responsabilidad de los autores la obtención de la autorización por escrito para usar en sus artículos materiales protegidos por leyes de Derechos de Autor. La revista Ars no es responsable por violaciones de Derechos de Autor hechas por sus colaboradores.
Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo licenciado bajo Licencia Creative Commons del tipo atribución CC-BY.
Los licenciados tienen el derecho de copiar, distribuir, exhibir y ejecutar la obra y hacer trabajos derivados de esta, desde que den los créditos debidos al autor o licenciador, en la forma especificada por estos.
Después de la publicación de los artículos, los autores permanecen con los derechos autorales y de re-publicación del texto .