Ventos do Norte: notas sobre as vanguardas artísticas de Manaus (1950-1970)
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2238-3999.v11i1p48-62Palavras-chave:
teatro amazonense, teatro moderno, teatro universitário, modernismo amazonenseResumo
O presente artigo fez parte da dissertação de mestrado, defendida em 2020, cujo foco esteve nas práticas teatrais do Amazonas. Nesta seção, busca-se evidenciar e sintetizar o movimento artístico de vanguarda da cidade de Manaus pelas linguagens artísticas que foram fundamentais na dinâmica de absorção das discussões vigentes da esquerda brasileira, entre as décadas de 1950 e 1970. O diálogo teórico perpassa autores da intelligentsia artística do período com estudiosos do teatro como João Roberto Faria e Marcelo Ridenti, aliado a pensadores do teatro nortista como Márcio Souza, Selda Vale e Ediney Azancoth. Esperamos que o leitor identifique os percursos produzidos pelos movimentos aqui discutidos para finalmente compreender os processos de transição que levaram Manaus a produzir um teatro moderno, do ponto de vista desses fenômenos.
Downloads
Referências
A ARTE no Amazonas. Manaus: Concultura, 2016.
AZANCOTH, Ediney. No palco nem tudo é verdade. São Paulo: Marco Zero, 1993. GRUPO do TUA aplaudido de pé no Festival de Teatro. A Crítica, Manaus, 31 jan. 1968.
CARREIRA, André. O Teatro de Grupo e a renovação do teatro no Brasil. In: Subtexto. Revista de teatro do Galpão Cine Horto. Ano IV, n. 04. Belo Horizonte: Rona Editora. 2007, p. 9-11.
COSTA, Selda Vale da; AZANCOTH, Ediney. Cenário de memórias: movimento teatral em Manaus (1944-1968). Manaus: Valer, 2001.
COSTA, Selda Vale da; AZANCOTH, Ediney. TESC nos bastidores da lenda. Manaus: Valer, 2009.
DIRETOR Nielson explica trucidamento. A Crítica, Manaus, 12 nov. 1969.
FARIA, João Roberto. 1951-1971: Lutas e conquistas do teatro brasileiro. In: Arquivo em imagens: artes. São Paulo: Imprensa Oficial, 2001. p. 37-45. (Série Última Hora – Artes, v. 5).
FILGUEIRAS, Aldísio. Em busca da linguagem perdida. A Tribuna Universitária, [s.l.], mai./jun. 1972.
FONTANA, F. S. O Acervo Paschoal Carlos Magno e novas perspectivas para a análise do teatro brasileiro moderno. VI Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas. Anais..., 2010. Disponível em: http://portalabrace.org/vicongresso/teatrobrasileiro/Fabiana%20Siqueria%20Fontana%20%20O%20Acervo%20Paschoal%0Carlos%20Magno%20e%20o%20teatro%20brasileiro%20moderno.pdf
FRAGA, Maria da Conceição. Estudantes, cultura e política: a experiência dos manauaras. Manaus: Editora da Universidade do Amazonas, 1996.
GRUPO Sete apresenta LSD. A Crítica, Manaus, 7 out. 1969.
GUINSBURG, Jacó; PATRIOTA, Rosângela. Teatro brasileiro: ideias de uma história. São Paulo: Perspectiva, 2012.
LEÃO, Howardinne Queiroz. O teatro experimental do SESC como urgência política levada à cena: (1968-1982) e (2003-2016). 2020. Dissertação (Mestrado em Teoria e Prática do Teatro) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2020. DOI: 10.11606/D.27.2020.tde-04032021-161619.
MENÃO, Nielson. Entrevista com Nielson Menão por meio eletrônico: 26 de setembro de 2019. [Entrevista cedida a] Howardinne Queiroz Leão. Brasília, 26 set. 2019. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27156/tde-04032021161619/publico/HowardinneQueirozLeaoApendices.pdf. Acesso em: 4 out. 2022.
LOBO, Narciso J. Freire. Manaus, anos 60: a política através do cinema. 1987. Dissertação (Mestrado em Artes) – Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1987.
LOBO, Narciso J. Freire. A tônica da descontinuidade: cinema e política na década de 60. Aveiro: UA, 1994.
PÁSCOA, Luciane Viana Barros. Ecos do modernismo: o Clube da Madrugada e as artes visuais. Revista Amazônia Moderna, Palmas, v. 1, n. 1, 2017.
PEIXOTO, Fernando. Teatro em questão. São Paulo: Hucitec, 1989.
PEIXOTO, Fernando. Um teatro fora do eixo. São Paulo: Hucitec, 1997.
RIDENTI, Marcelo. Brasilidade revolucionária: um século de cultura e política. São Paulo: Editora Unesp, 2010.
ROMEU e Julieta. A Crítica, Manaus, 22 out. 1969. ROVERI, Sérgio. Gianfrancesco Guarnieri: um grito solto no ar. São Paulo: Imprensa Oficial, 2004. (Aplauso Perfil).
SCHWARZ, Roberto. Cultura e política, 1964-1969. In: O pai de família e outros estudos. Rio de janeiro: Paz e Terra, 1992.
SOUZA, Márcio. A expressão amazonense: do colonialismo ao neocolonialismo. São Paulo: Alfa Ômega, 1978.
TUFIC, Jorge. Clube da Madrugada: 30 anos. Manaus: Imprensa Oficial, 1984.
SOUZA, Márcio. Márcio Souza: Parte I. Cineset, Manaus, 11 fev. 2015. Disponível em: https://www.cineset.com.br/entrevista-marcio-souza/. Acesso em: 11 set. 2020.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista Aspas
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O autor se compromete a sempre que publicar material referente ao artigo publicado na Revista aSPAs mencionar a referida publicação da seguinte forma:
"Este artigo foi publicado originalmente pela Revista aSPAs em seu volume (inserir o volume), número (inserir o número) no ano de (inserir o ano) e pode ser acessado em: http://revistas.usp.br/aspas "
