Efeitos do uso tópico do óleo de andiroba puro e ozonizado em feridas induzidas em cavalos

Autores

  • Anderson Luiz Araujo Universidade Federal da Bahia, Hospital Veterinário
  • Fernanda Almeida Teixeira Universidade Vila Velha, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Tracy Ferreira Lacerda Universidade Vila Velha, Programa de Pós-Graduação em Ciência Animal
  • Mayra Cunha Flecher Universidade Vila Velha, Faculdade de Veterinária
  • Vinicius Ricardo Cuña Souza Universidade Federal da Bahia, Instituto de Ciências da Saúde
  • Clarisse Simões Coelho Universidade Federal da Bahia, Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia, Departamento de Anatomia, Patologia e Clínicas Veterinárias

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.bjvras.2017.113776

Palavras-chave:

Carapa guianensis, Cicatrização, Cavalos, Feridas, Ozônio

Resumo

Este trabalho realizou uma avaliação clínica e histopatológica da aplicação tópica do óleo de andiroba (Carapa guianensis Aublet), puro e ozonizado, no processo de cicatrização de feridas em cinco equinos saudáveis. Oito feridas de 6,25 cm2 foram induzidas cirurgicamente, quatro de cada lado da região lombar, craniais em relação à região sacral. Em três animais, o lado esquerdo foi destinado à avaliação macroscópica e mensuração de área, enquanto o lado direito foi destinado à análise histopatológica. Nos outros dois animais, as avaliações foram invertidas. O tratamento tópico foi iniciado 12 horas após a indução cirúrgica e foi mantido diariamente até a completa cicatrização das feridas. Foram usados, sequencialmente e bilateralmente, no sentido craniocaudal: solução salina (GC), solução salina ozonizada (GO), óleo de andiroba puro (GAP) e óleo de andiroba ozonizado (GAO). Aleatoriamente, a sequência de tratamentos foi modificada. As análises macroscópicas e microscópicas foram realizadas 3, 7, 14 e 21 dias após a cirurgia, e o tempo total para cicatrização registrado. A contração da ferida foi de 67,75% para GC, 65,26% para GO, 67,91% para GAP, e 69,84% para GAO. A avaliação histopatológica demonstrou que as feridas tratadas com GAO e GAP apresentaram uma avançada epitelização, proliferação fibroblástica e deposição de colágeno, moderada proliferação vascular e presença de infiltrados de células polimorfonucleares (PMN) e discreta proliferação de células mononucleares (MN). Foi possível concluir que todos os tratamentos usados foram benéficos perante o grupo de controle, mostrando que as versões pura e ozonizada do óleo de andiroba representam alternativas terapêuticas ao tratamento de feridas em equinos.

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Publicado

2017-05-19

Edição

Seção

ARTIGO COMPLETO

Como Citar

1.
Araujo AL, Teixeira FA, Lacerda TF, Flecher MC, Souza VRC, Coelho CS. Efeitos do uso tópico do óleo de andiroba puro e ozonizado em feridas induzidas em cavalos. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 19º de maio de 2017 [citado 24º de maio de 2024];54(1):66-74. Disponível em: https://www.journals.usp.br/bjvras/article/view/113776