Soroepidemiologia da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte

Autores

  • Annielle Regina da Fonseca Fernandes Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Ademilde Gomes Fernandes Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Vinicius José Apropriano Araújo Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Severino Silvano dos Santos Higino Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Maria Luana Cristiny Rodrigues Silva Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Clebert José Alves Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB
  • Sérgio Santos de Azevedo Universidade Federal de Campina Grande, Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária do Centro de Saúde e Tecnologia Rural, Patos, PB

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1678-4456.v50i3p226-232

Palavras-chave:

Leptospira spp, Sorologia, Fatores de risco, Cães, Nordeste do Brasil

Resumo

Objetivou-se com este estudo determinar a frequência de cães soropositivos para anticorpos anti-Leptospira spp. no município de Natal e região metropolitana, estado do Rio Grande do Norte, e identificar fatores de risco associados à infecção. Foram examinadas 365 amostras de soro sanguíneo de cães atendidos na rotina de diversas clínicas veterinárias durante o período de março a novembro de 2011. O diagnóstico sorológico da leptospirose foi realizado pela técnica de soroaglutinação microscópica (SAM), utilizando-se 24 sorovares de Leptospira spp. como antígenos. Dos 365 cães, 25 foram soropositivos para pelo menos um dos sorovares de Leptospira spp., com frequência de 6,8%. Os sorovares com reações sorológicas mais frequentes foram Shermani (40%), Sentot (36%) e Copenhageni (20%). O perfil epidemiológico da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte, indica que a infecção ocorre com frequência baixa em comparação com outras regiões, provavelmente devido ao grande percentual de animais vacinados, bem como, sugere-se distribuição homogênea de animais soropositivos na região. Por outro lado, a presença de roedores pode ser um importante fator de risco, uma vez que sorovares mantidos por estes animais foram identificados entre os mais frequentes.

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Publicado

2013-06-21

Edição

Seção

NÃO DEFINIDA

Como Citar

1.
Fernandes AR da F, Fernandes AG, Araújo VJA, Higino SS dos S, Silva MLCR, Alves CJ, et al. Soroepidemiologia da leptospirose canina na região metropolitana de Natal, estado do Rio Grande do Norte. Braz. J. Vet. Res. Anim. Sci. [Internet]. 21º de junho de 2013 [citado 24º de maio de 2024];50(3):226-32. Disponível em: https://www.journals.usp.br/bjvras/article/view/53980