Revisitando as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço

Autores/as

  • Alessandro Rapini Universidade Estadual de Feira de Santana; Departamento de Botânica

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9052.v28i2p97-123

Palabras clave:

diversification, endemism, floristics, sampling effort, systematics

Resumen

[Revisitando as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço]. É apresentado um levantamento das Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço. Com base na identificação de 3.615 registros, foram reconhecidos 133 espécies e 24 gêneros para a região; os gêneros mais diversos são Ditassa (30 espécies), Oxypetalum (24), Minaria (19), Hemipogon (9) e Matelea (8). Na Cadeia do Espinhaço, ocorrem 108 espécies em Minas Gerais e 66 na Bahia; 41 (ca. 30%) dessas espécies são encontradas nos dois Estados. Quarenta e duas (ca. 30%) espécies são endêmicas do Espinhaço; estando concentradas principalmente na Serra do Cipó e no Planalto de Diamantina, em Minas Gerais, e na Chapada Diamantina, na Bahia. O esforço de coleta na Bahia é quase a metade daquele em Minas Gerais. Como visto em Minas Gerais, isso sugere que o aumento de coletas na Bahia levará à descoberta de novos táxons e a uma melhor compreensão sobre a distribuição geográfica das espécies. Em comparação com o levantamento publicado há cerca de 10 anos para a porção mineira da Cadeia do Espinhaço, a classificação de praticamente 20% das espécies foi modificada, a maioria dessas mudanças baseada em estudos filogenéticos. Como conseqüência, esses estudos em Asclepiadoideae estão revelando linhagens que evoluíram predominantemente na Cadeia do Espinhaço, como Minaria e Hemipogon. Eles parecem indicar também que eventos de cladogênese parecem ter sido mais freqüentes no Espinhaço de Minas Gerais do que no da Bahia ou, alternativamente, eventos de extinção são mais raros na porção mineira. Este padrão sugere que fatores ambientais estão diretamente envolvidos na diversificação dessas plantas ao longo do Espinhaço e que estudos comparativos entre as duas porções dessa cadeia poderão indicar as principais causas relacionadas à origem de de espécies microendêmicas.

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Publicado

2010-01-01

Número

Sección

nãodefinida

Cómo citar

RAPINI, Alessandro. Revisitando as Asclepiadoideae (Apocynaceae) da Cadeia do Espinhaço . Boletim de Botânica da Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil, v. 28, n. 2, p. 97–123, 2010. DOI: 10.11606/issn.2316-9052.v28i2p97-123. Disponível em: https://www.journals.usp.br/bolbot/article/view/11791.. Acesso em: 19 may. 2024.