Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio

Autores/as

  • María Elvira Díaz Benítez Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p93-112

Palabras clave:

Antropologia ritual. Corpo. Etnografia. Atos performativos. Silêncio.

Resumen

Entre os diversos espaços destinados a
encontros sexuais ocasionais, analiso neste artigo a
forma como se estrutura o ritual de interação den-
tro do dark room em uma boate de socialização de
homens que exercem práticas homoeróticas. Ela-
boro uma aplicação da teoria dos atos da fala de J.
L. Austin em um contexto onde são os gestos, os
movimentos, a localização no espaço, entre outros
signos corporais, os atos performativos que não só
dizem, mas fazem algo. How to do things without
words? Como etnografar no silêncio? Que dizem os
gestos? Como se fazem coisas com os gestos? Qual
é seu poder “mágico”? Qual é a energia que está
contida neles assim como nas palavras? Utilizo para
este fim considerações teóricas que na antropologia
têm desafiado a preeminência da linguagem e do
sentido da visão na prática etnográfica e no exame
das formas como os coletivos organizam suas expe-
riências.

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Biografía del autor/a

  • María Elvira Díaz Benítez, Universidade Federal do Rio de Janeiro
    Doutoranda em Antropologia Social/MN-UFRJ

Publicado

2007-03-30

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Benítez, M. E. D. (2007). Dark Room aqui: um ritual de escuridão e silêncio. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 16(16), 93-112. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p93-112