Narrativas e o modo de apreendê-las: A experiência entre os caxinauás

Autores/as

  • Eliane Camargo Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v10i10p11-27

Palabras clave:

Amazônia, caxinauá (kaxinawa, cashinahua), etnolingüística, língua indígena, Pano (família lingüística), tradição oral, Acre.

Resumen

A transmissão oral é, ainda hoje, umaprática dinâmica entre os caxinauás. Alguns deseus mecanismos lingüísticos mostram umaafinidade lexical entre forma e sentido: yui ‘contarhistórias’, (xenipabu) miyui ‘histórias (dosantepassados)’, e gramatical: eska ‘assim’, segundoo que aprendi, e haska ‘assim’, como asserto o queenuncio. Esses quatro exemplos são uma amostrade que cada língua, com seu léxico, categoriza,organiza e conceitua não somente lexemas, mastambém organizações gramaticais. A presentecontribuição propõe um breve panorama sobre atransmissão oral, sua apreensão pelos ‘locais’ epor nós, estudiosos da língua.

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Biografía del autor/a

  • Eliane Camargo, Universidade de São Paulo
    Doutora em Lingüística geral pela Universidade de ParisIV (Paris-Sorbonne), rua Augusta, 614/13, 01304-000 SãoPaulo/SP, email: camargo@vjf.cnrs.frAtualmente, vinculada ao DA-FFLCH e ao NHII-USP, desen-volve seu pós-doutoramento, financiado pela FAPESP. Es-tuda duas línguas amazônicas: caxinauá (PANO) e wayana(CARIBE ). Membro do Centro de Estudos de Línguas In-dígenas da América (CELIA-CNRS, França) e do Nú-cleo de História Indígena e do Indigenismo (NHII-USP).

Publicado

2002-03-30

Número

Sección

Artigos e Ensaios

Cómo citar

Camargo, E. (2002). Narrativas e o modo de apreendê-las: A experiência entre os caxinauás. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 10(10), 11-27. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v10i10p11-27