Rompendo tabus: a subjetividade erótica no trabalho de campo
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v12i12p41-56Palabras clave:
observação participante, ética, subjetividade eróticaResumen
Entre os diversos conselhos queEvans-Pritchard conta ter recebido antes deiniciar sua pesquisa entre os Azande, encontra-se o de Seligman, que recomendou que, emcampo, ele devia “afastar-se das mulheres”.Mais de sessenta anos depois desse trabalho eapesar de toda a reflexividade incorporada àobservação participante e à produção do textoetnográfico, o conselho de Seligman parece tersua validade praticamente inquestionada,senão na prática concreta da Antropologia,pelo menos de forma explícita na elaboraçãodas etnografias. Neste artigo, seguindo ascríticas à ausência da discussão sobre asubjetividade erótica dos pesquisadores emcampo, realizada por Kulick e Willson, reflitosobre os impactos de meu envolvimentoamoroso em campo, tanto na elaboração deminha identidade frente ao grupo pesquisadoe no conseqüente acesso a determinadosespaços sociais, quanto na discussão sobre asquestões éticas da pesquisa antropológica.Descargas
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Publicado
2004-03-30
Número
Sección
Artigos e Ensaios
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Cómo citar
ROJO, L. F. (2004). Rompendo tabus: a subjetividade erótica no trabalho de campo. Cadernos De Campo (São Paulo, 1991), 12(12), 41-56. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v12i12p41-56