A dor em movimento: corpo e envelhecimento nas academias de ginástica
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v21i21p65-79Palavras-chave:
Academia de ginastica, Corpo, Ecologia, Envelhecimento, ExperienciaResumo
Partindo de uma etnografia em academias de ginastica, este artigo propoe uma reflexão sobre as experiencias do corpo e do envelhecimento vivenciadas por mulheres que frequentavam as academias etnografadas. O interesse deste trabalho volta-se para o entendimento e percepcao etnográfica da maneira pela qual mulheres, na faixa etaria dos 40 anos ou mais, relacionavam-se com o espaço da academia e com as praticas corporais que nele desenvolviam. Procurando um deslocamento da concepcao de um sujeito unico e humano, são exploradas relacoes entre genero, corpo, envelhecimento, dor, doenca e movimento. Objetiva-se, assim, tornar perceptivel o carater pragmatico e relacional da experiencia vivenciada por essas mulheres ao praticarem exercicios fisicos e, igualmente, questionar conceitos supostamente estabelecidos como saude, beleza e bem-estar.
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Atesto o ineditismo do trabalho enviado.