Considerações sobre o clítico se em construções médias com os verbos espanhóis matar e morir
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i19p394-425Palavras-chave:
anticausativização, Clítico se, Verbos matar e morir, Construções médias, Semântica gerativaResumo
Este artigo pretende considerar o clítico se como médio em sentenças com os verbos matar e morir na língua espanhola. Para isso, proporemos a hipótese de que tal clítico não se sustenta como reflexivo energético (Maldonado, 1988) em todas as suas possíveis construções, sendo que certas características propostas pela semântica gerativa (Lakoff, 1970; McCawley, 1973; Hofmann, 1993), além do processo de anticausativização, proposto por Zubizarreta (1985), deverão ser considerados na tentativa de demonstrar que algumas dessas construções podem ser estabelecidas como médias.
Downloads
Referências
Brugmann, Karl. Abrégé de grammaire comparéé des langues Indo-Européennes. Paris: Librairie C. Klincksieck, 1905.
Burzio, Luigi. Italian Syntax: a government-binding approach. Dordrecht: D. Reidel Publishing Company, 1986.
Calvo, José Manuel. “Caracterización del verbo como clase de palabra en Español”. In: Revista internacional de Filología, Comunicación y sus Didácticas, n. 34-35, 2011, 181-193.
Camara Jr, Joaquim Mattoso. Princípios de Linguística Geral. Rio de Janeiro: Livraria Acadêmica, v. 5, 1972.
Cançado, Márcia. “Verbos Psicológicos: uma classe relevante gramaticalmente?” In: Veredas Atemática, v. 16, n. 2, 2012, 1-18.
Cançado, Márcia. “O Papel do Léxico em uma Teoria dos Papéis Temáticos”. In: Delta, v. 16, n. 2, 2000, 297-321.
Chaves, Mario Portilla. “Los pronombres reflexivos clíticos como operadores de destransitivación en Español”. In: Revista de Filología y Lingüística de la Universidad de Costa Rica, v. 32, n. 2, 2007, 185-201.
De Mello, George. “‘Morir’ vs ‘morirse’ en el Español hablado contemporáneo”. In: Zeitschrift fur romanische philologie, v. 112, n. 2, 1996, 277-292.
De Miguel, Elena. “El aspecto léxico”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática descriptiva de la lengua española, v. 2. Madrid: Espasa, 1999. 2977-3060.
Di Tullio, Ángela. Manual de gramática del español. 2. ed. Buenos Aires: Waldhuter Editores, 2014.
Estévez, Manuel. “Muertes a la española. Una arqueología de sentimientos tópicos”. In: Martos, Juan; González, Luisa. Etnografías de la muerte y las culturas en América Latina. Cuenca: Ediciones de la Universidad de Castilla-La Mancha, 2007, 53-74.
Faria, Ernesto. Gramática da Língua Latina. 2. ed. rev. e aum. Brasília: FAE, 1995.
Goddard, Cliff. Semantic analysis. 2. ed. Oxford: Oxford University Press, 2011.
Gonda, Jan. “Reflections on the Indo-European medium I”. In: ______. Selected studies. Holanda: Brill, v.1, 1975, 107-144.
Hofmann, Thomas. Realms of meaning. New York and London: Routledge, 1993.
Lakoff, George. Irregularity in sintax. New York: Holt, Rinehart & Winston, 1970.
Langacker, Ronald. “Settings, participants, and grammatical relations”. In: Tsohatzidis, Savas. Meanings and prototypes. New York: Routledge, v. 20, 1990, 213-238.
Lapesa, Rafael. El Español moderno y contemporáneo. Espanha, Barcelona: Crítica, 1996.
Larson, Richard. “On the double object construction”. In: Linguistic Inquiry, v. 19, n. 3, 1988, 335-391.
Maldonado, Ricardo. “Dativos de interés, sin intereses”. In: Revista da Faculdade de Letras, anexo VI, 1994, 241-264.
Maldonado, Ricardo. “Energetic reflexives in Spanish”. In: Proceedings of the annual meeting of the Berkeley linguistics society, 1988, 153-165.
Macambira, José. “Diátese verbal”. In: Revista de Letras, v. 1, n. 1, 1978, 61-83.
McCawley, James. “Syntactic and Logical Arguments for Semantic Structures”. In: Farjimura, Osamu (ed.). Three Dimensions in Linguistic Theory. Tokyo: TEC, 1973, 259-376.
Mendikoetxea, Amaya. “Construcciones inacusativas y pasivas”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática Descriptiva de la Lengua Española, v. 2. Madrid: Espasa, 1999a, 1575-1630.
Mendikoetxea, Amaya. “Construcciones con se: medias, passivas e impersonales”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática Descriptiva de la Lengua Española, v. 2. Madrid: Espasa, 1999b, 1631-1722.
Menegotto, Andrea. Morfología verbal del español del Río de la Plata. Buenos Aires: Finisterre Editores, 2005.
Mioto, Carlos; Silva, Maria Cristina; Lopes, Ruth. Novo manual de sintaxe. São Paulo: Contexto, 2013.
Oliveira, Luciano de. Estudo dos clíticos e das construções com clitic dislocation em línguas neolatinas. Dissertação de mestrado. Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis: 2016.
Pagotto, Emilio. “Clíticos, mudança e seleção natural”. In: Roberts, Ian; Kato, Mary (orgs.). Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. 2. ed. Campinas: Editora da Unicamp, 1996.
Pagotto, Emilio. A posição dos clíticos em português: um estudo diacrônico. Dissertação de mestrado. Universidade Estadual de Campinas, Campinas: 1992.
Peña, Silvia; Sellés, Yolanda. “¿Agentes causativos?” In: Léxico y gramática: Selección de ponencias e comunicacións presentadas no Congreso Internacional de Linguística "Léxico & Gramática", celebrado na Facultade de Humanidades de Lugo, 2002, 215-224.
Real Academia Española y Asociación de Academias de la Lengua Española. Nueva gramática de la lengua Española. Argentina, Buenos Aires: Grupo Editorial Planeta, 2010.
Said Ali, Manuel. Grammatica historica da lingua portugueza. 2. ed. rev. e aum. São Paulo: Comp. Melhoramentos, 1931.
Simpson, Jane. “Resultatives”. In: Papers in Lexical-functional Grammar. Bloomington: Indiana University Linguistics Club, 1983, 143-157.
Spencer, Andrew. Morphological theory: an introduction to word structure in Generative Grammar. Oxford: Blackwell Publishers, 1991.
Steinbach, Markus. Middle Voice: a comparative study in the syntax-semantics interface of German. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Company, v. 50, 2002.
Tesnière, Lucien. Éléments de syntaxe structurale. Paris: Librairie C. Klincksieck, 1959.
Torrego, Leonardo. “Cuestiones normativas sobre la transitividad”. In: Río, Luis. et al. (orgs.). Palabras, norma, discurso: en memoria de Fernando Lázaro Carreter. Salamanca: Ediciones Universidad de Salamanca, 2005, 605-616.
Zubizarreta, Maria Luisa. “The relation between morphophonology and morphosyntax: the case of Romance causatives”. In: Linguistic Inquiry, v. 16, n. 2, 1985, 247-289.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Mariane Garin Belando
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).