A variação linguística no espanhol comparada ao português brasileiro no âmbito do objeto pronominal acusativo de 3ª pessoa
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v0i19p140-171Palavras-chave:
Objeto pronominal acusativo, Espanhol, Português brasileiro, Variação linguística, Coexistência de gramáticasResumo
Neste trabalho, apresentamos os resultados de nossa pesquisa (Simões, 2015) a respeito da realização do objeto pronominal acusativo de 3ª pessoa nas variedades de espanhol de Madri e Montevidéu e comparamos as tendências encontradas com o português brasileiro. Tendo em vista estudos sobre o espanhol (Campos, 1986; Fernández Soriano, 1999; Groppi; 1997), nossa hipótese era de que nas variedades de espanhol que investigamos a omissão do objeto se restringiria a antecedentes [-determinados; -específicos]. Contudo, verificamos a ocorrência de objetos nulos em outros contextos, contrariando parcialmente a nossa hipótese.
Downloads
Referências
Campos, Héctor. “Indefinite object drop”. In: Linguistic Inquiry, v. 17, n. 3, 1986, 354-359.
Campos, Héctor. “Transitividad e intransitividad”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática Descriptiva de la Lengua Española. Madrid: Espasa, 1999, p.1519-1574.
Cardinaletti, Anna; Starke, Michal. “The typology of structural deficiency: On three grammatical classes”. In: Working Paper in Linguistics, University of Venice, v. 4, n. 2, 1994, 41-109.
Cestero Mancera, Ana María et al. La lengua hablada en Madrid. Corpus PRESEEA - Madrid (Distrito de Salamanca). v I – Hablantes de instrucción superior. Alcalá de Henares: Universidad de Alcalá, 2012.
Chomsky, Noam. Lectures on Governing and Binding. Dordrecht: Foris, 1981.
Chomsky, Noam. Knowledge of Language: its nature, origin and use. New York: Praeger, 1986.
Chomsky, Noam. O Programa Minimalista. Lisboa: Caminho, 1999.
Chomsky, Noam. “Minimalist inquires”. In: Martin, Roger; Michaels, David; Uriagereka, Juan (orgs.). Step by step. Cambridge, MA: MIT Press, 2000, 89-155.
Chomsky, Noam. “Beyond explanatory adequacy”. In: Belletti, Ana (org.). Structures and beyond. Oxford: Oxford University, 2004, 104-131.
Cyrino, Sonia. O objeto nulo no português do Brasil: um estudo sintático diacrônico. Tese de Doutorado. IEL/Unicamp, Campinas – SP: 1994.
Cyrino, Sonia; Duarte, Maria Eugenia; Kato, Mary. “Visible subjects and invisible clitics in Brazilian Portuguese”. In: Negrão, Esmeralda; Kato, Mary (orgs.). Brazilian Portuguese and the null subject parameter. Madrid, Frankfurt: Iberoamericana, Vervuert, 2000, 55-73.
Di Tullio, Ángela. Manual de gramática del español. Buenos Aires: Edicial, 1997.
Duarte, Maria Eugenia. Variação e sintaxe: clítico acusativo, pronome lexical e categoria vazia no português do Brasil. Dissertação de Mestrado. PUC, São Paulo: 1986.
Elizaincín, Adolfo. Corpus oral de Montevideo (PRESEEA) (s.d.). Disponível em <http://www.mec.gub.uy/academiadeletras/MarcoPrincipal.htm> Acesso em fev. 2011.
Fernández Soriano, Olga. “El pronombre personal. Formas y distribuciones. Pronombres átonos y tónicos”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática Descriptiva de la Lengua Española. Madrid: Espasa, 1999, 1209-1273.
Galves, Charlotte. Ensaios sobre as gramáticas do português. Campinas: Ed. da Unicamp, 2001.
González, Neide Maia. Cadê o pronome? O gato comeu. Os pronomes pessoais na aquisição/aprendizagem do espanhol por brasileiros adultos. Tese de doutorado. DL/FFLCH/USP, São Paulo, inédita: 1994.
Groppi, Mirta. Pronomes pessoais no português do Brasil e no espanhol do Uruguai. Tese de Doutorado. FFLCH-USP, São Paulo: 1997.
Groppi, Mirta. “Estructuras con clíticos: revisión de terminología y datos del español”. In: Signo y Seña, 20, 2009, 95-113.
Kato, Mary. “Pronomes fortes e fracos na sintaxe do Português Brasileiro”. In: Revista Portuguesa de Filologia, Coimbra, Portugal, v. XX, 2002, 101-122.
Kato, Mary; Tarallo, Fernando. “Anything YOU can do in Brazilian Portuguese”. In: Jaeggli, Osvaldo; Silva-Corvalán, Carmen (orgs.). Studies in Romance Linguistics. Dordrecht: Foris, 1986, 346-358.
Labov, William. Padrões Sociolingüísticos. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
Landa, Alazne. “Los objetos nulos determinados del español del País Vasco”. In: Lingüística, n. 5, 1993, 131-146.
Leonetti, Manuel. “El artículo”. In: Bosque, Ignacio; Demonte, Violeta (orgs.). Gramática Descriptiva de la Lengua Española. Madrid: Espasa, 1999, 787-890.
Lightfoot, David. The development of language. Acquisition, change, and evolution. Malden, Mass.: Blackwell, 1999.
Lightfoot, David. How new languages emerge. New York: Cambridge, 2006.
Simões, Adriana Martins. O objeto pronominal acusativo de 3ª pessoa nas variedades de espanhol de Madri e Montevidéu comparado ao português brasileiro: clíticos como manifestação visível e objetos nulos como manifestação não visível da concordância de objeto. Tese de Doutorado. DLM/FFLCH/USP, São Paulo: 2015. Disponível em: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8145/tde-09092015-175408/pt-br.php Acesso em 05 out. 2015.
Suñer, Margarita; Yépez, María. “Null definite objects in Quiteño”. In: Linguistic Inquiry, v. 14, 1988, 561-565.
Tarallo, Fernando. “Sobre a alegada origem crioula do português brasileiro: mudanças sintáticas aleatórias”. In: Roberts, Ian; Kato, Mary (orgs.). Português brasileiro: Uma viagem diacrônica. Campinas - SP: Editora da Unicamp, 1993, 35-68.
Weinreich, Uriel.; Labov, William; Herzog, Marvin. Fundamentos empíricos para uma teoria da mudança lingüística. 2ª ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2020 Adriana Martins Simões
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).