Jogo e morte na literatura cubana: reproduções da violência familiar e social em Guillermo Rosales
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2317-9651.v18i18p258-282Palavras-chave:
Guillermo Rosales, Marcas autobiográficas, Violência social e família, SuicídioResumo
Este artigo objetiva analisar o livro El juego de la viola de Guillermo Rosales (1946-1993), considerando-se algumas problemáticas identitárias (sociais) e diferentes reproduções traumáticas da infância (familiares) inseridas no contexto meta-ficcional da obra do escritor caribenho. Como estratégia metodológica, foram utilizados métodos descritivos e de caráter bibliográfico. O conceito de violência e trauma baseou-se no pensamento de Arendt (2003, 2005), Dorfman (1972), Assmann (2011) e Butler (2003, 2015), ao passo que a discussão sobre o espaço autobiográfico e a obra de Rosales teve como fundamento as obras de Martínez (2003, 2007, 2015), Simal (2012, 2017), Vila (2015) e Alfonso (2015) e, finalmente, o suicídio no contexto histórico-narrativo cubano, toma como base o pensamento de Cabrera Infante (2015). Assim, no romance, foi possível apreender determinadas marcas autobiográficas, relativas à trajetória autodestrutiva de Rosales, fragmentadas segundo os aspectos geográfico, psicológico e criativo. Também se destaca a presença de uma memória violenta, em que são recorrentes as alusões à tortura, ao suicídio e à morte associadas aos espaços individual, filial e social.
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