A Escola de Tradutores de Toledo: a oralidade da escrita
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2359-5388.i23p417-435Palavras-chave:
Escola de Tradutores de Toledo, História da tradução, Oralidade da escritaResumo
Este artigo se volta para a análise da chamada Escola de Tradutores de Toledo, surgida na época da Primeira Cruzada, e se propõe a questionar e reformular o que se sabe sobre os seus métodos, personagens, tradutores e época, sobretudo a questão do papel da oralidade na criação, controle e eventual censura das traduções produzidas por intérpretes e tradutores hebreus, muçulmanos, convertidos e cristãos, hispânicos e francos; também, o que isso ainda afeta e pode contribuir para a prática, história e teoria da tradução
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