The iatrogenic effects of management techniques

Authors

DOI:

https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.cpst.2022.183302

Keywords:

Work, Management techniques, Workers’ health

Abstract

This study aims to show a critical perspective of the effects of business management techniques on workers’ health. Work is a central element in people’s lives because, among other aspects, human livelihood depends mostly on the work factor. This is an ethical dimension which the contemporary work universe tends to ignore. Modern management techniques, i.e., work intensification, total quality, individual performance evaluation, precariousness, and management by stress or outsourcing are destroying work relationships, work groups, and thus workers’ health. Sickness due to work is a serious social problem and its resolution seems difficult to achieve (at least in the near future) if current business management techniques are not profoundly altered.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Amaral, M., Antunes, J. A., Areosa, J., Silveira, H., Rolo, D., della Santa, R., Santiago, B., & Varela, R. (2022). Inquérito nacional às condições de vida e de trabalho dos enfermeiros em Portugal. Observatório para as Condições de Vida e Trabalho.

Antunes, R. (2005). O caracol e sua concha. Boitempo.

Antunes, R. (2008). Desenhando a nova morfologia do trabalho: As múltiplas formas de degradação do trabalho. Revista Crítica de Ciências Sociais, 83, 19-34. https://doi.org/10.4000/rccs.431

Antunes, R. (2018). O privilégio da servidão. Boitempo.

Antunes, R. (2020). Trabalho intermitente e uberização do trabalho no limiar da Indústria 4.0. In R. Antunes (Org.), Uberização, trabalho digital e indústria 4.0 (p. 11-22). Boitempo.

Antunes, R., & Braga, R. (2009). Infoproletários: Degradação real do trabalho virtual. Boitempo.

Areosa, J. (2012). O lado obscuro dos acidentes de trabalho: Um estudo de caso no setor ferroviário. Húmus.

Areosa, J. (2018a). O trabalho como palco do sofrimento. International Journal on Work Condition, 15, 81-95.

Areosa, J. (2018b). Imagem como profissão: A radiologia enquanto revolução na arte de fazer medicina. Novas Edições Acadêmicas.

Areosa, J. (2019). O mundo do trabalho em (re)análise: Um olhar a partir da psicodinâmica do trabalho. Laboreal, 15(2), 1-24. https://doi.org/10.4000/laboreal.15504

Areosa, J. (2021). Herrar é umano: Insistir no herro também. Análise Social, 56(238), 84-107. https://doi.org/10.31447/AS00032573.2021238.04

Areosa, J. (2022). Editorial: Sociedades-do-lucro-onipotente: Margens para a discussão da saúde do trabalhador. Revista Laborativa, 11(1), 1-5.

Areosa, J., & Queirós, C. (2020). Burnout: Uma patologia social reconfigurada na era COVID-19? International Journal on Work Condition, 20, 71-90.

Baruki, L. V. (2017). Saúde mental e trabalho: Uma proposta de norma regulamentadora sobre os riscos psicossociais no trabalho a partir de reflexões sobre os sistemas Francês e Brasileiro [Tese de doutorado, Universidade Presbiteriana Mackenzie]. Adelpha Repositório Digital. https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/23110

Bourdieu, P. (1998). Contrafogos. Celta.

Breton, D. L. (2019). Ambivalências do risco. Sociologias, 21(52), 34-48. https://doi.org/10.1590/15174522-93505

Cardoso, A. (2015). O trabalho como determinante do processo saúde-doença. Tempo Social, 27(1), 73-93. https://doi.org/10.1590/0103-207020150110

Dejours, C. (1999). A banalização da injustiça social. Editora FGV.

Dejours, C. (2013). A sublimação, entre o sofrimento e prazer no trabalho. Revista Portuguesa de Psicanálise, 33(2), 9-28.

Dejours, C. (2016). Organização do trabalho e saúde mental: Quais são as responsabilidades do manager?”. In K. Macêdo et al. (Orgs.), Organização do trabalho e adoecimento: Uma visão interdisciplinar (p. 317-331). Editora PUC Goiás.

Dejours, C. (2017). Psicodinâmica do trabalho: Casos clínicos. Dublinense.

Dejours, C., & Bègue, F. (2009). Suicide et travail: Que faire? Presses Universitaires de France.

Dias, C. A., Siqueira, M., Morais, A., & Gomes, K. (2019). Ideologia gerencialista e adoecimento mental no trabalho: uma análise crítica. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 22(2), 185-198. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p185-198

Filgueiras, V., & Cavalcante, S. M. (2020). What has changed: A new farewell to the working class? Revista Brasileira de Ciências Sociais, 35(102), 1-22. https://doi.org/10.1590/3510213/2020

Foucault, M. (1977). Vigiar e punir: O nascimento da prisão. Vozes.

Franco, D., & Ferraz, D. (2019). Uberização do trabalho e acumulação capitalista. Cadernos EBAPE.BR, 17, 844-856. http://dx.doi.org/10.1590/1679-395176936

Freire, J. (2002). Sociologia do trabalho: Uma introdução. Afrontamento.

Freire, J., Rego, R., & Rodrigues, C. (2014). Sociologia do trabalho: Um aprofundamento. Afrontamento.

Gaulejac, V. (2007). Gestão como doença social: Ideologia, poder gerencialista e fragmentação social. Ideias e Letras.

Gaulejac, V. (2017). Vivre dans une société paradoxante. Nouvelle Revue de Psychosociologie, 24(2), 27-40. https://doi.org/10.3917/nrp.024.0027

Guanais, J. (2013). Quanto mais se corta, mais se ganha. In R. Antunes (Org.), Riqueza e miséria do trabalho (p. 305-325). Boitempo.

Guimarães, S., Jr., & Ferreira, J. B. (2020). Terceirização, saúde e resistências: provocações ético-políticas à psicologia social do trabalho em contexto de precarização subjetiva. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 23(2), 189-202. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v23i2p189-202

Han, B.-C. (2017). Sociedade do cansaço. Vozes.

Hobbes, T. (1983). Leviatã ou Matéria, forma e poder de um estado eclesiástico e civil. Abril.

Hubault, F. (2002). La relation de service: une convocation nouvelle pour l’ergonomie? In M. Bellemare, La relation de service, opportunités et questions nouvelles pour l’ergonomie (p. 1-22). Octarès.

Lhuilier, D. (2002). Placardisés: Des exclus dans l’entreprise. Seuil.

Lhuilier, D. (2012). A invisibilidade do trabalho real e a opacidade das relações saúde-trabalho. Trabalho & Educação, 2(1), 13-38.

Lima, S., Mendes, A. M., & Costa, M. F. (2015). Clínicas das patologias da sobrecarga no trabalho. In J. K. Monteiro, A. M. Mendes, & F. O. Vieira (Orgs.), Trabalho e prazer: Teoria, pesquisas e práticas (p. 135-148). Juruá.

Linhares, A., & Siqueira, M. (2014). Vivências depressivas e relações de trabalho: Uma análise sob a ótica da Psicodinâmica do Trabalho e da Sociologia Clínica. Cadernos EBAPE.BR, 12(3), 719-740. https://doi.org/10.1590/1679-395110385

Llory, M., & Montmayeul, R. (2014). O acidente e a organização. Fabrefactum.

Marx, K. (1966). O capital. Nova Cultural.

Marx, K. (1993). Manuscritos económico-filosóficos. Edições 70.

Mélou, A. C., Oliveira, P., Alvarenga, E. C., & Lima, M. L. (2021). Uma análise da psicodinâmica do trabalho de operadora de caixa de supermercado. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 24(2), 235-248. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v24i2p235-248

Mendes, A. M. (2018). Desejar, falar, trabalhar. Fi.

Monroy, M. (2000). La violence de l’excellence: Pressions et contraintes en entreprise. Hommes et perspectives; Martin Media.

Moro, A. L., & Amazarray, M. R. (2019). Trabalho, subjetividade e gestão gerencialista: Um estudo com trabalhadores do comércio. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 22(2), 17-30. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v22i2p117-130

North, S., & Morioka, R. (2016). Hope found in lives lost: Karoshi and the pursuit of worker rights in Japan. Contemporary Japan, 28(1), 59-80. https://doi.org/10.1515/cj-2016-0004

Pagès, M., Bonetti, M., Gaulejac, V., & Descendre, D. (1987). O poder das organizações: A dominação das multinacionais sobre os indivíduos. Atlas.

Parker, M., & Slaughter, J. (1995). Unions and management by stress. In S. Babson (Org.), Lean work: Empowerment and exploitation in the global auto industry (p. 41-53). Wayne State University Press.

Rolo, D., Areosa, J., Silveira, H., Varela, R., & della Santa, R. (2021). Relatório do Inquérito às Condições de Trabalho e Vida nos maquinistas do Metropolitano de Lisboa. Observatório para as Condições de Vida e Trabalho.

Roque, I. (2014). Precariedade e alienação dos licenciados no trabalho informatizado. In H. Veloso Neto, J. Areosa, & P. Arezes (Eds.), Manual sobre riscos psicossociais no trabalho (p. 73-90). Civeri.

Rosso, S. (2008). Mais trabalho! A intensificação do labor na sociedade contemporânea. Boitempo.

Rosso, S. (2013). Jornadas excessivas de trabalho. Revista Paranaense de Desenvolvimento, 34(124), 73-91.

Rosso, S. (2017). O ardil da flexibilidade: Os trabalhadores e a teoria do valor. Boitempo.

Santiago, B., Rolo, D., Silveira, H., Areosa, J., Amaral, M., Varela, R., & della Santa, R. (2022). Inquérito nacional às condições de vida e de trabalho dos ferroviários em Portugal. Observatório para as Condições de Vida e Trabalho.

Sato, L., & Oliveira, F. (2008). Compreender a gestão a partir do cotidiano de trabalho. Aletheia, 27(1), 188-197.

Seligmann-Silva, E. (2016). Saúde mental relacionada ao trabalho: as visões teóricas sob a pressão da precarização. In K. Macêdo et al. (Orgs.), Organização do trabalho e adoecimento: Uma visão interdisciplinar (p. 171-198). Editora PUC Goiás.

Sennett, R. (2001). A corrosão do carácter: As consequências pessoais do trabalho no novo capitalismo. Terramar.

Sennett, R. (2006). A cultura do novo capitalismo. Record.

Standing, G. (2014). O precariado: A nova classe perigosa. Presença.

Suzman, J. (2021). Trabalho: Uma história de como utilizamos o nosso tempo. Desassossego.

Sznelwar, L. I. (2015). Quando trabalhar é ser protagonista e o protagonismo no trabalho. Blucher.

Tavares, M. A. (2018). O empreendedorismo à luz da tradição marxista. Revista Em Pauta, 41(16), 107-121. https://doi.org/10.12957/rep.2018.36687

Tavares, M. A. (2021). Informalidade e precarização do trabalho: a nova trama da produção capitalista. Cortez.

Weber, M. (2005). A ética protestante e o espírito do capitalismo. Presença.

Published

2022-12-13

Issue

Section

Original Articles

How to Cite

The iatrogenic effects of management techniques. (2022). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 25, e-183302. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.cpst.2022.183302