O sentimento de medo no cotidiano de trabalho na vigilância prisional e seus impactos sobre a subjetividade dos agentes penitenciários
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v19i2p161-175Palabras clave:
Relações de trabalho, Processos de subjetivação, Sentimento de medo, Sistema prisional, InstituiçõesResumen
Neste relato de experiência, problematizamos as vivências subjetivas construídas na atuação profissional de agentes penitenciários que atuam em uma unidade prisional fechada paranaense. Utilizamos referenciais da Psicodinâmica do Trabalho, da Psicanálise e de escritos sobre Processos Grupais para disponibilizarmos aos trabalhadores um espaço grupal semanal em que eles eram convidados a conversarem e refletirem sobre o cotidiano laboral no intramuros institucional. A partir da compreensão da inseparabilidade entre trabalho e vivências subjetivas, acolhemos no espaço coletivo relatos sobre um cotidiano prisional que produz desgastes e desdobramentos de suas dimensões institucionais sobre os próprios sujeitos, bem como de suas relações familiares, afetivas e sociais. Em análise dos conteúdos, foi possível identificar vários aspectos de como a instituição prisional produz impactos na subjetividade daqueles que ali trabalham, entre eles, o sentimento de medo. As condições que delineamos são cotidianas, ou seja, não são exceções, e refletem os vínculos complexos e contraditórios entre sujeitos trabalhadores e instituição prisional.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2016-12-14
Número
Sección
Artículos Originales
Licencia
Cómo citar
O sentimento de medo no cotidiano de trabalho na vigilância prisional e seus impactos sobre a subjetividade dos agentes penitenciários. (2016). Cadernos De Psicologia Social Do Trabalho, 19(2), 161-175. https://doi.org/10.11606/issn.1981-0490.v19i2p161-175