LOS HOMBRES DORIS: BERNARDO SANTARENO Y LA HACER DEL MAR UN TEXTO PARA PRODUCIR SENTIDO
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v12i23p41-62Palabras clave:
Bernardo Santareno, Mar, Produção de sentidoResumen
Esta obra trata de las crónicas de Bernardo Santareno presentes en la obra En los mares del fin del mundo (1959) y su dialogismo con la obra O lugre (1959), del mismo autor. En el primero, el autor, que trata de la burla, se centra en la personalidad (As peias do balance); narración, tradición y memoria (antes). Psiquiatra entrenado, Santareno no pasó desapercibido por la humillación (El tonto), la desesperación (El ciclón), el descubrimiento (Funeral marítimo), la esperanza (Frederikshaabs), la superstición (Los fantasmas de Groenlandia; El hombre lobo) y la angustia (Las mujeres del navegantes más duros del mundo) evidenciado en la condición social y personal de los personajes, pescadores de bacalao en su mayoría, y aquellos que son recordados por ellos, esposas, hijas y amigos. En cada crónica, la identificación santarém de la dignidad que los eleva de un aparente antiheroísmo a la condición de héroes. Héroes de la resiliencia, la superación y el aprendizaje de estar solos consigo mismos. Algunos, aprendices, no estaban preparados para lidiar con el amor y la muerte. Otros, maduros, afrontan la soledad, la pereza y la finura decenas de veces en sus dories. Al final, lo que aprendieron al contarle a un médico-escritor que viajaba con ellos. Núcleos narrativos que son, estas crónicas preparan el camino para que Bernardo Santareno escriba la obra O lugre (1959), una lectura santarena de la pesca del bacalao no acorde con el rumbo marcado por la propaganda salazarista de la época. Trataron, en su ambivalencia, a raíz de este ensayo, en ambos, el ejercicio del encierro y la distancia social, con todas las exigencias y consecuencias que ambos imponen a la condición humana.
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