Sentimentos de D. Pedro e D. Inês de Castro and its codicological and bibliographical context
DOI:
https://doi.org/10.11606/issn.2175-3180.v15i30p91-116Keywords:
Manuel de Azevedo Morato, Inês de Castro, Saudades, 17th-century PoetryAbstract
The present article aims to present the poem Sentimentos de D. Pedro e de D. Inês de Castro, whose most widely attributed authorship is Manuel de Azevedo Morato, a Portuguese poet who flourished during the second half of the 17th century. To achieve this objective, the structural and rhetorical aspects of the poem were exposed, as well as its concordance with the imitative model in Canto III of Os Lusíadas, between stanzas 118 and 137, in which Camões narrates the same episode. Subsequently, the poem is linked to a generic set of poems composed in the same period, whose main theme is the feeling of “Saudade”. This classification is done in two ways: one based on textual elements that all these poems share, and the other according to the analysis of materiality, that is, bibliographic and codicological aspects. In conclusion, it is pointed out another aspect that is still underdeveloped in the entire set analyzed here.
Downloads
References
A Fénix renascida, ou obras poéticas dos melhores engenhos portugueses. Lisboa: na Offic. dos Herd. de Antonio Pedrozo Galram, M.DCC.XLVI [1746].
A Fénix renascida, ou obras poéticas dos melhores Engenhos Portugueses. Edição de Ivo Castro, Enrique Rodrigues-Moura, Anabela Leal de Barros. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2017.
BLUTEAU, Rafael. Vocabulário português e latino. V. 7 (Letras Q-S). Lisboa: Na Officina de Pascoal da Sylva, M.DCCXX [1720].
BOTO, Sandra; MARÍAS, Clara. El Romancero ibérico, puente entre España y Portugal (siglos XV-XXI). Boletín de poesía oral. [S. l.], n. 5 ext, p. 7–13, 2022. DOI: 10.17561/blo.vextra5.7521.
BRAGA, Teófilo. História da Literatura Portuguesa: Os Seiscentistas. v. III. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2005.
CAMÕES, Luís de. Lusíadas de Luís de Camoens, Principe de los poetas de España. Al Rey N. Señor Felipe Quarto El Grande. Comentadas por Manuel de Faria e Sousa, Cavallero de la Orden de Christo, i de la Casa Real. Primero i Segundo Tomo. Madrid: A costa de Pedro Coello, 1639.
CAMÕES, Luís de. Rimas Varias de Luis de Camoens, Principe de los poetas heroycos, y Liricos de España [...] Comentadas por Manuel de Faria, y Sousa, Cavallero de la Orden de Christo. TOMO I. y II. Que contienen la primera, segunda, y tercera Centuria de los Sonetos. Lisboa: En la Imprenta de Theotonio Damaso de Mello Impressor de la Casa Real, 1685.
CORREIA, Natália. Antologia de Poesia Portuguesa Erótica e Satírica: Dos cancioneiros medievais à actualidade. 5.ª edição. Lisboa: Antígona/Frenesi, 2008.
Eccos que o clarim da fama dá: Postilhão de Apolo. Ecco I. Por Jes´Maregelo de Ossan. Lisboa: Na Offic. de Franscisco Borges de Souza, MDCCLXI [1761].
LACHAT, Marcelo. Saudades de Lídia e Armido, poema atribuído a Bernardo Vieira Ravasco: estudo e edição. São Paulo: Alameda Casa Editorial, 2018.
LOURENÇO, Eduardo. Mitologia da Saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999
MACHADO, Diogo Barbosa. Bibliotheca Lusitana, Historica, Critica, e Cronologica [...]. t. II. Lisboa: Na Officina de Ignacio Rodrigues, M.D.CC.XLVII [1747].
MACHADO, Diogo Barbosa. Bibliotheca Lusitana Historica, Critica, e Cronologica [...]. t. III. Lisboa: Na Officina de Ignacio Rodrigues, MDCCLII [1752].
MONTES, José Ares. Góngora y la poesia portuguesa del siglo XVII. Madrid: Editorial Gredos, 1956.
NASCIMENTO, Cabral do. Poemas narrativos portugueses. Comentários, enumeração e excertos. Lisboa: Editorial Minerva, 1949.
OLIVEIRA, Manuel Botelho de. Poesia Completa. Introdução, organização e fixação de texto de Adma Muhana. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
PEREIRA, Bento. Tesouro da língua portuguesa. Lisboa: Na officina de Paul Craesbeeck, 1647.
PONTES, Maria de Lourdes Belchior. Frei António das Chagas: Um Homem e um Estilo do Séc. XVII. Lisboa: Centro de Estudos Filológicos, 1954.
RIVERA, Velentín Núñez. Los poemarios líricos en el Siglo de Oro: disposición y sentido. Philologia Hispalensis. n. 11, 1996-7, p. 153-166.
ROIG, Adrien. Inesiana ou bibliografia geral sobre Inês de Castro. Coimbra: Biblioteca Geral da Universidade, 1986.
SAMPAIO, Albino Forjaz de. História da literatura portuguesa ilustrada. V. 3. Lisboa: Livraria Bertrand, 1932.
SILVA, Inocência Francisco da. Diccionario bibliographico portuguez. Estudos de Innocencio Francisco da Silva aplicáveis a Portugal e ao Brasil. t. v. Lisboa: Imprensa Nacional, MDCCCLX [1860].
SILVA, Vítor Manuel Pires de Aguiar e. Maneirismo e Barroco na Poesia Lírica Portuguesa. Coimbra: Oficinas da Atlântida Editora, 1971.
SOUSA, Maria Leonor Machado de. Inês de Castro na literatura portuguesa. Amadora: Instituto de Cultura e Língua Portuguesa / Ministério da Educação, 1984.
TOPA, Francisco. Edição crítica da obra de Gregório de Matos. Originalmente dissertação de doutoramento em Literatura Brasileira pela Universidade do Porto. (4 vols.) Porto: F. Topa, 1999
VASCONCELLOS. Carolina Michaëlis de. A saudade portuguesa. Divagações filológicas e literar-históricas em volta de Inês de Castro e do Cantar Velho “Saudade Minha – Quando te veria?”. Porto: Renascença Portuguesa, 1914.
ZUCCARO, Leonardo. O discurso evidente. Um estudo da descrição na obra impressa de Manuel Botelho de Oliveira. Dissertação de mestrado. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2019.
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2023 Leonardo Zuccaro
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
O(s) autor(es) declara(m) automaticamente ao enviar um texto para publicação na revista Desassossego que o trabalho é de sua(s) autoria(s), assumindo total responsabilidade perante a lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, no caso de plágio ou difamação, obrigando-se a responder pela originalidade do trabalho, inclusive por citações, transcrições, uso de nomes de pessoas e lugares, referências histórias e bibliográficas e tudo o mais que tiver sido incorporado ao seu texto, eximindo, desde já a equipe da Revista, bem como os organismos editoriais a ela vinculados de quaisquer prejuízos ou danos.
O(s) autor(s) permanece(m) sendo o(s) detentor(es) dos direitos autorais de seu(s) texto(s), mas autoriza(m) a equipe da Revista Desassossego a revisar, editar e publicar o texto, podendo esta sugerir alterações sempre que necessário.
O autor(s) declara(m) que sobre o seu texto não recai ônus de qualquer espécie, assim como a inexistência de contratos editoriais vigentes que impeçam sua publicação na Revista Desassossego, responsabilizando-se por reivindicações futuras e eventuais perdas e danos. Os originais enviados devem ser inéditos e não devem ser submetidos à outra(s) revista(s) durante o processo de avaliação.
Em casos de coautoria com respectivos orientadores e outros, faz-se necessária uma declaração do coautor autorizando a publicação do texto.
Entende-se, portanto, com o ato de submissão de qualquer material à Revista Desassossego, a plena concordância com estes termos e com as Normas para elaboração e submissão de trabalhos. O não cumprimento desses itens ou o não enquadramento às normas editoriais resultará na recusa do material.