A reserva de vagas para negros nas universidade brasileiras
Resumen
O GOVERNO do Estado do Rio de Janeiro, depois de votada por aclamação na Assembléia Legislativa, adotou em 2001 uma política de cotas para "negros e pardos" nas suas instituições de ensino superior. Na trilha da preparação da III Conferência Mundial das Nações Unidas de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata que teve lugar em Durban, na África do Sul, em 2001, esta política e aquelas decretadas pelo governo federal não foram objeto de um amplo debate público. Este debate começa agora fracamente depois dos fatos consumados. Os autores analisam os caminhos dessa mudança de rumo radical do paradigma racial brasileiro através da descrição de cartas de leitores ao jornal O Globo. Estes leitores, os nossos "nativos", são ponto de partida para avaliar as dificuldades e as conseqüências que uma tal política de Estado impõe à população brasileira, especialmente àqueles que, longe do poder das elites, serão obrigados a se definir "racialmente" para serem tratados desigualmente na luta por vagas no serviço público e na universidade.Descargas
Los datos de descarga aún no están disponibles.
Descargas
Publicado
2004-04-01
Número
Sección
Temas em Debate
Licencia
Estudos Avançados não celebra contrato de cessão de direitos autorais com seus colaboradores, razão pela qual não detém os direitos autorais dos artigos publicados. Os interessados em reproduzir artigos publicados na revista devem necessariamente obter o consentimento do autor e atribuir devidamente os créditos ao periódico.
Cómo citar
Maggie, Y., & Fry, P. (2004). A reserva de vagas para negros nas universidade brasileiras . Estudos Avançados, 18(50), 67-80. https://www.journals.usp.br/eav/article/view/9971